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14/11/2006
-
18h12
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), sinalizou nesta terça-feira que o partido está disposto a reivindicar a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal na próxima legislatura, mesmo diante das críticas de aliados sobre o controle peemedebista nas duas Casa Legislativas.
"O PMDB deve reivindicar a presidência da Câmara. A tradição é essa, é o critério da proporcionalidade. Se no Senado e na Câmara temos maioria, isso é até uma imposição constitucional", disse.
Segundo Temer, se os parlamentares não seguirem a tradição do Congresso na próxima legislatura estarão colocando em risco as instituições do país. "O que tem acontecido no país é fugir das instituições. E quando há esse desrespeito, acontece o que tem acontecido", disse.
Apesar de defender o controle peemedebista da Câmara e do Senado, Temer disse que "ainda não é o momento" de se discutir a sucessão do comando legislativo. Mas admitiu que, na coalizão política defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o partido poderá ocupar naturalmente a presidência da Câmara. "Talvez a coalizão importe que o PMDB ocupe a presidência da Câmara", disse.
Articulações
Nos bastidores, o PT articula para conseguir o controle da Câmara, enquanto o PMDB se manteria à frente do Senado Federal com Renan Calheiros (PMDB-AL). Os petistas apostam na candidatura do líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), como alternativa capaz de unir os aliados na Casa Legislativa.
O presidente Lula não descartou, no entanto, lançar o nome de Aldo Rebelo (PC do B-SP) para disputar a reeleição à presidência da Câmara. O que pesa sobre o deputado é o fato de o PC do B não ter conseguido atingir a cláusula de barreira, limitando na prática a atuação partidária de seus filiados.
Em meio às articulações, o PMDB acredita ter força suficiente para barganhar a presidência das duas Casas Legislativas. Entre os cotados para se tornarem candidatos ao comando da Câmara estão os deputados Eunício Oliveira (PMDB-CE), ex-ministro das Comunicações, e Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).
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PMDB vai brigar pela presidência da Câmara e do Senado, diz Temer
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), sinalizou nesta terça-feira que o partido está disposto a reivindicar a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal na próxima legislatura, mesmo diante das críticas de aliados sobre o controle peemedebista nas duas Casa Legislativas.
"O PMDB deve reivindicar a presidência da Câmara. A tradição é essa, é o critério da proporcionalidade. Se no Senado e na Câmara temos maioria, isso é até uma imposição constitucional", disse.
Segundo Temer, se os parlamentares não seguirem a tradição do Congresso na próxima legislatura estarão colocando em risco as instituições do país. "O que tem acontecido no país é fugir das instituições. E quando há esse desrespeito, acontece o que tem acontecido", disse.
Apesar de defender o controle peemedebista da Câmara e do Senado, Temer disse que "ainda não é o momento" de se discutir a sucessão do comando legislativo. Mas admitiu que, na coalizão política defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o partido poderá ocupar naturalmente a presidência da Câmara. "Talvez a coalizão importe que o PMDB ocupe a presidência da Câmara", disse.
Articulações
Nos bastidores, o PT articula para conseguir o controle da Câmara, enquanto o PMDB se manteria à frente do Senado Federal com Renan Calheiros (PMDB-AL). Os petistas apostam na candidatura do líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), como alternativa capaz de unir os aliados na Casa Legislativa.
O presidente Lula não descartou, no entanto, lançar o nome de Aldo Rebelo (PC do B-SP) para disputar a reeleição à presidência da Câmara. O que pesa sobre o deputado é o fato de o PC do B não ter conseguido atingir a cláusula de barreira, limitando na prática a atuação partidária de seus filiados.
Em meio às articulações, o PMDB acredita ter força suficiente para barganhar a presidência das duas Casas Legislativas. Entre os cotados para se tornarem candidatos ao comando da Câmara estão os deputados Eunício Oliveira (PMDB-CE), ex-ministro das Comunicações, e Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).
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