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22/11/2006
-
10h06
da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), que apoiou o tucano Geraldo Alckmin na disputa presidencial, se reúne nesta quarta-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. O encontro deve marcar o ingresso oficial do PMDB no governo.
Após conversar com as várias correntes do partido, Temer concluiu que a maioria da legenda é favorável a apoiar o segundo mandato do presidente Lula, que trabalha para conquistar a adesão do maior número de peemedebistas possível e já manifestou que se o partido lhe oferecer esta garantia terá mais espaço no governo.
Na reunião, o presidente do PMDB deve dizer que pode garantir apoio de mais de 90% da legenda ao governo.
A oposição a Lula deve se concentrar no Senado, onde seis dos 18 senadores que o partido terá na próxima legislatura decidiram que não irão apoiar o governo.
Em reunião ontem em Brasília, o grupo reconheceu que é minoria no partido, mas deixou claro que vai marcar posição atuando do lado dos oposicionistas. Integram esta corrente nomes de peso do partido como Jarbas Vasconcelos (PE), Joaquim Roriz (DF), Garibaldi Alves (RN), Almeida Lima (SE), Mão Santa (PI) e Geraldo Mesquita (AC).
Embora reconheça que é minoria no partido, o grupo oposicionista disse a Temer que não irá aceitar retaliações, como ficar de fora de comissões importantes no Senado. "Não vamos aceitar nem tolerar retaliações. Também não vou deixar o partido. Fico no PMDB", disse Jarbas.
O deputado Geddel Vieira Lima (BA) disse que quem estiver insatisfeito que "tenha o bom senso de procurar outro rumo". "Se for estabelecido pela maioria que o partido irá apoiar o governo, os que não concordarem terão que atuar de maneira discreta ou tomar outro rumo", disse.
Temer decidiu ir à reunião com Lula acompanhado do ex-governador Orestes Quércia (SP) e dos deputados Moreira Franco (RJ), Tadeu Filipelli (DF) e Henrique Eduardo Alves (RN).
Com exceção de Moreira, os demais são membros da Executiva nacional do partido. O deputado acompanhará o grupo na condição de presidente da fundação Ulisses Guimarães.
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Encontro entre Lula e Temer deve marcar ingresso oficial do PMDB no governo
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O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), que apoiou o tucano Geraldo Alckmin na disputa presidencial, se reúne nesta quarta-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. O encontro deve marcar o ingresso oficial do PMDB no governo.
Após conversar com as várias correntes do partido, Temer concluiu que a maioria da legenda é favorável a apoiar o segundo mandato do presidente Lula, que trabalha para conquistar a adesão do maior número de peemedebistas possível e já manifestou que se o partido lhe oferecer esta garantia terá mais espaço no governo.
Na reunião, o presidente do PMDB deve dizer que pode garantir apoio de mais de 90% da legenda ao governo.
A oposição a Lula deve se concentrar no Senado, onde seis dos 18 senadores que o partido terá na próxima legislatura decidiram que não irão apoiar o governo.
Em reunião ontem em Brasília, o grupo reconheceu que é minoria no partido, mas deixou claro que vai marcar posição atuando do lado dos oposicionistas. Integram esta corrente nomes de peso do partido como Jarbas Vasconcelos (PE), Joaquim Roriz (DF), Garibaldi Alves (RN), Almeida Lima (SE), Mão Santa (PI) e Geraldo Mesquita (AC).
Embora reconheça que é minoria no partido, o grupo oposicionista disse a Temer que não irá aceitar retaliações, como ficar de fora de comissões importantes no Senado. "Não vamos aceitar nem tolerar retaliações. Também não vou deixar o partido. Fico no PMDB", disse Jarbas.
O deputado Geddel Vieira Lima (BA) disse que quem estiver insatisfeito que "tenha o bom senso de procurar outro rumo". "Se for estabelecido pela maioria que o partido irá apoiar o governo, os que não concordarem terão que atuar de maneira discreta ou tomar outro rumo", disse.
Temer decidiu ir à reunião com Lula acompanhado do ex-governador Orestes Quércia (SP) e dos deputados Moreira Franco (RJ), Tadeu Filipelli (DF) e Henrique Eduardo Alves (RN).
Com exceção de Moreira, os demais são membros da Executiva nacional do partido. O deputado acompanhará o grupo na condição de presidente da fundação Ulisses Guimarães.
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