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22/11/2006
-
11h49
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Os governadores aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizam nesta quinta-feira o apoio ao segundo mandato do petista em um almoço oferecido por pelo menos 15 dos eleitos em outubro. Em uma reunião política que terá como tom principal tornar público o apoio da maioria dos 27 governadores a Lula, eles vão aproveitar para apresentar reivindicações ao presidente.
Oficialmente, os governadores não admitem que vão colocar em pauta temas como a renegociação das dívidas com os Estados. Mas o governador eleito de Sergipe, Marcelo Déda (PT), reconheceu que será difícil não incluir o tema nas discussões.
"É mais fácil alguém entrar na Igreja e não rezar do que um governador entrar no Palácio [do Planalto] e não falar de dívida. Agora, não haverá faca no pescoço. Queremos estabelecer uma interlocução mais presente com o presidente", afirmou Déda.
Segundo Déda, a idéia do encontro é reunir os governadores alinhados ao governo federal em um gesto político pró-Lula --o que inclui os eleitos pelo PT, PMDB e PSB.
Antes do almoço com o presidente, os governadores terão na manhã desta quinta-feira uma reunião para elaborar a pauta a ser apresentada formalmente no Palácio do Planalto.
Déda garante que não há governadores na liderança do movimento. "Nem eu nem o governador Jaques Wagner [PT-BA] disputamos essa liderança. Queremos a expressão política de cada Estado para discutir uma relação de qualidade, sem vaidades" disse.
Wagner, por outro lado, afirmou que a Bahia não pretende liderar as negociações políticas no Congresso ou no Planalto nos próximos anos. "Queremos participar do diálogo", afirmou.
Segundo o governador, o encontro com o presidente Lula será o momento para reduzir a barreira existente entre os Estados e o Executivo --sem qualquer conotação partidária à reunião.
"Não queremos constituir palanque. Temos idéias defendidas pelo Lula, a articulação é natural.Os governadores quiseram se antecipar convidando o Lula. É um primeiro contato, um gesto de cortesia dos governadores com o presidente, tendo como foco o crescimento do país", afirmou.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
Leia cobertura completa das eleições 2006
Lula recebe governadores e oficializa apoio para o segundo mandato
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da Folha Online, em Brasília
Os governadores aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizam nesta quinta-feira o apoio ao segundo mandato do petista em um almoço oferecido por pelo menos 15 dos eleitos em outubro. Em uma reunião política que terá como tom principal tornar público o apoio da maioria dos 27 governadores a Lula, eles vão aproveitar para apresentar reivindicações ao presidente.
Oficialmente, os governadores não admitem que vão colocar em pauta temas como a renegociação das dívidas com os Estados. Mas o governador eleito de Sergipe, Marcelo Déda (PT), reconheceu que será difícil não incluir o tema nas discussões.
"É mais fácil alguém entrar na Igreja e não rezar do que um governador entrar no Palácio [do Planalto] e não falar de dívida. Agora, não haverá faca no pescoço. Queremos estabelecer uma interlocução mais presente com o presidente", afirmou Déda.
Segundo Déda, a idéia do encontro é reunir os governadores alinhados ao governo federal em um gesto político pró-Lula --o que inclui os eleitos pelo PT, PMDB e PSB.
Antes do almoço com o presidente, os governadores terão na manhã desta quinta-feira uma reunião para elaborar a pauta a ser apresentada formalmente no Palácio do Planalto.
Déda garante que não há governadores na liderança do movimento. "Nem eu nem o governador Jaques Wagner [PT-BA] disputamos essa liderança. Queremos a expressão política de cada Estado para discutir uma relação de qualidade, sem vaidades" disse.
Wagner, por outro lado, afirmou que a Bahia não pretende liderar as negociações políticas no Congresso ou no Planalto nos próximos anos. "Queremos participar do diálogo", afirmou.
Segundo o governador, o encontro com o presidente Lula será o momento para reduzir a barreira existente entre os Estados e o Executivo --sem qualquer conotação partidária à reunião.
"Não queremos constituir palanque. Temos idéias defendidas pelo Lula, a articulação é natural.Os governadores quiseram se antecipar convidando o Lula. É um primeiro contato, um gesto de cortesia dos governadores com o presidente, tendo como foco o crescimento do país", afirmou.
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