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22/11/2006
-
16h22
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ex-secretário do Ministério do Trabalho Osvaldo Bargas negou nesta quarta-feira, em depoimento à CPI dos Sanguessugas, que tenha coordenado a tentativa de compra de um dossiê contra políticos tucanos. Ele revelou que se sentiu "traído" por não ter sido informado da negociação e disse que só ficou sabendo quando o episódio estourou na imprensa, com as prisões de Valdebran Padilha e Gedimar Passos.
"Tentei buscar resposta para me sentir menos traído. Se existisse a negociação eu tinha que ficar sabendo", afirmou Bargas, que isentou o presidente licenciado do PT, Ricardo Berzoini. "Continuo achando que ele não sabia de nada."
Bargas disse ainda que foi designado por Jorge Lorenzetti --então diretor de risco e mídia do PT-- para acompanhar a entrevista que Luiz Antônio Vedoin, chefe da máfia das ambulâncias, concederia à revista "IstoÉ". "Não coordenei nada. O que me foi pedido para fazer foi só acompanhar a entrevista aos jornalistas", disse.
Segundo Bargas, quem articulou o contato com os jornalistas foi Hamilton Lacerda, que à época atuava como coordenador da campanha de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo.
Bargas desmentiu o depoimento que Vedoin deu à Polícia Federal ao negar que tenha pedido a ele que citasse "peixes graúdos do PSDB", como os ex-ministros da Saúde José Serra (PSDB) e Barjas Negri (PSDB) na entrevista.
O ex-secretário do Ministério acrescentou ainda que o ex-diretor de Gestão de Risco do Banco do Brasil, Expedito Veloso, foi com ele a Cuiabá para checar os documentos que Vedoin ia apresentar.
Questionado sobre a origem do dinheiro, Bargas repetiu que espera que a CPI e a PF consigam esclarecer isso e reafirmou que sua participação no episódio foi apenas acompanhar a entrevista à revista.
Com Agência Câmara
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Leia cobertura sobre a máfia sanguessuga
Bargas nega envolvimento com dossiê e diz que se sentiu "traído"
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da Folha Online, em Brasília
O ex-secretário do Ministério do Trabalho Osvaldo Bargas negou nesta quarta-feira, em depoimento à CPI dos Sanguessugas, que tenha coordenado a tentativa de compra de um dossiê contra políticos tucanos. Ele revelou que se sentiu "traído" por não ter sido informado da negociação e disse que só ficou sabendo quando o episódio estourou na imprensa, com as prisões de Valdebran Padilha e Gedimar Passos.
"Tentei buscar resposta para me sentir menos traído. Se existisse a negociação eu tinha que ficar sabendo", afirmou Bargas, que isentou o presidente licenciado do PT, Ricardo Berzoini. "Continuo achando que ele não sabia de nada."
Bargas disse ainda que foi designado por Jorge Lorenzetti --então diretor de risco e mídia do PT-- para acompanhar a entrevista que Luiz Antônio Vedoin, chefe da máfia das ambulâncias, concederia à revista "IstoÉ". "Não coordenei nada. O que me foi pedido para fazer foi só acompanhar a entrevista aos jornalistas", disse.
Segundo Bargas, quem articulou o contato com os jornalistas foi Hamilton Lacerda, que à época atuava como coordenador da campanha de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo.
Bargas desmentiu o depoimento que Vedoin deu à Polícia Federal ao negar que tenha pedido a ele que citasse "peixes graúdos do PSDB", como os ex-ministros da Saúde José Serra (PSDB) e Barjas Negri (PSDB) na entrevista.
O ex-secretário do Ministério acrescentou ainda que o ex-diretor de Gestão de Risco do Banco do Brasil, Expedito Veloso, foi com ele a Cuiabá para checar os documentos que Vedoin ia apresentar.
Questionado sobre a origem do dinheiro, Bargas repetiu que espera que a CPI e a PF consigam esclarecer isso e reafirmou que sua participação no episódio foi apenas acompanhar a entrevista à revista.
Com Agência Câmara
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