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22/11/2006
-
17h05
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A consolidação da aliança do PMDB com o governo vai depender de uma conversa que dirigentes do partido terão nesta quarta-feira com os senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP). Os dois são aliados do presidente Lula e não aceitam ser substituídos na interlocução com o governo pelo presidente nacional da legenda, deputado Michel Temer (SP), que pertencia à corrente oposicionista.
Depois de se reunir com Lula hoje, Temer disse que irá acompanhar a maioria do partido indicando que estará na base de apoio a Lula no segundo mandato. A mudança, segundo ele, tem razão na disposição do presidente Lula de manter um dialogo institucional com o partido. O ex-governador Orestes Quércia (SP), que acompanhou Temer no encontro com Lula, advertiu, porém, que, para institucionalizar as negociações, é preciso "aparar arestas" com Sarney e Renan.
"Eles estão com Lula desde o início e é natural que queiram continuar como interlocutores do governo no partido. Mas vamos procurá-los para tentar democratizar a relação [com o governo] para que o presidente possa dialogar com o partido e não com grupos", disse Quércia.
Uma saída é oferecer aos dois senadores espaço na Executiva do partido. "Eles são figuras expoentes e compete à Executiva ter humildade para aceitar a participação dos dois. É responsabilidade nossa unir o PMDB. Esta não pode ser uma tarefa apenas do presidente Lula. Defendo que eles estejam na Executiva", continuou o ex-governador.
Quércia disse que comunicou ao presidente Lula sobre sua disposição em procurar Sarney e Renan para estender a bandeira branca. O fato de nenhum dos dois ter acompanhado Temer na conversa com Lula hoje, porém, indica, conforme apurou a Folha Online, pouca disposição da dupla para dialogar.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
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Aliança do PMDB com Lula depende de acordo com Renan e Sarney
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da Folha Online, em Brasília
A consolidação da aliança do PMDB com o governo vai depender de uma conversa que dirigentes do partido terão nesta quarta-feira com os senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP). Os dois são aliados do presidente Lula e não aceitam ser substituídos na interlocução com o governo pelo presidente nacional da legenda, deputado Michel Temer (SP), que pertencia à corrente oposicionista.
Depois de se reunir com Lula hoje, Temer disse que irá acompanhar a maioria do partido indicando que estará na base de apoio a Lula no segundo mandato. A mudança, segundo ele, tem razão na disposição do presidente Lula de manter um dialogo institucional com o partido. O ex-governador Orestes Quércia (SP), que acompanhou Temer no encontro com Lula, advertiu, porém, que, para institucionalizar as negociações, é preciso "aparar arestas" com Sarney e Renan.
"Eles estão com Lula desde o início e é natural que queiram continuar como interlocutores do governo no partido. Mas vamos procurá-los para tentar democratizar a relação [com o governo] para que o presidente possa dialogar com o partido e não com grupos", disse Quércia.
Uma saída é oferecer aos dois senadores espaço na Executiva do partido. "Eles são figuras expoentes e compete à Executiva ter humildade para aceitar a participação dos dois. É responsabilidade nossa unir o PMDB. Esta não pode ser uma tarefa apenas do presidente Lula. Defendo que eles estejam na Executiva", continuou o ex-governador.
Quércia disse que comunicou ao presidente Lula sobre sua disposição em procurar Sarney e Renan para estender a bandeira branca. O fato de nenhum dos dois ter acompanhado Temer na conversa com Lula hoje, porém, indica, conforme apurou a Folha Online, pouca disposição da dupla para dialogar.
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