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22/11/2006
-
18h36
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Os senadores oposicionistas do PMDB mandaram avisar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que estão dispostos a conversar com ele sobre assuntos de interesse nacional. Ao serem consultados pelo presidente nacional do partido, deputado Michel Temer (SP), sobre o interesse de Lula em convidá-los para uma conversa, o grupo disse que aceita dialogar, mas que isso não significa mudança de posição.
"Não vejo problemas em conversar com o presidente da República sobre temas como as reformas Política, da Previdência e Tributária, que são propostas de interesse nacional. O diálogo é fundamental para que esses assuntos saiam do âmbito das promessas para o das ações. O país precisa crescer, resolver os gargalos da nossa infra-estrutura. As reformas são essenciais para que isso ocorra", afirmou o senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), porta-voz do grupo dissidente.
O ex-governador do Pernambuco salientou, no entanto, que o diálogo não significa "alinhamento automático" com o governo. "Nossa bancada no Senado tem condições de trabalhar para aperfeiçoar as propostas que venham ser enviadas pelo governo, mas sem alinhamento automático", disse.
O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), também se mostrou disposto a conversar com Lula. "Não tem porque não ir. A nossa posição não é de radicalismo. Vamos colocar para o presidente o que queremos que ele faça, que mande para o Congresso", afirmou.
Garibaldi ponderou que a disposição para o diálogo não significa que os seis senadores dissidentes podem mudar de posição. "Constituímos um grupo de oposição, mas não queremos deixar de dialogar. Não acredito que o presidente pense que pode nos cooptar", disse.
Além de Jarbas e Garibaldi integram o grupo dissidente os senadores Joaquim Roriz (DF), Almeida Lima (SE), Mão Santa (PI) e Geraldo Mesquita (AC).
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
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Senadores oposicionistas do PMDB aceitam dialogar com Lula
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da Folha Online, em Brasília
Os senadores oposicionistas do PMDB mandaram avisar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que estão dispostos a conversar com ele sobre assuntos de interesse nacional. Ao serem consultados pelo presidente nacional do partido, deputado Michel Temer (SP), sobre o interesse de Lula em convidá-los para uma conversa, o grupo disse que aceita dialogar, mas que isso não significa mudança de posição.
"Não vejo problemas em conversar com o presidente da República sobre temas como as reformas Política, da Previdência e Tributária, que são propostas de interesse nacional. O diálogo é fundamental para que esses assuntos saiam do âmbito das promessas para o das ações. O país precisa crescer, resolver os gargalos da nossa infra-estrutura. As reformas são essenciais para que isso ocorra", afirmou o senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), porta-voz do grupo dissidente.
O ex-governador do Pernambuco salientou, no entanto, que o diálogo não significa "alinhamento automático" com o governo. "Nossa bancada no Senado tem condições de trabalhar para aperfeiçoar as propostas que venham ser enviadas pelo governo, mas sem alinhamento automático", disse.
O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), também se mostrou disposto a conversar com Lula. "Não tem porque não ir. A nossa posição não é de radicalismo. Vamos colocar para o presidente o que queremos que ele faça, que mande para o Congresso", afirmou.
Garibaldi ponderou que a disposição para o diálogo não significa que os seis senadores dissidentes podem mudar de posição. "Constituímos um grupo de oposição, mas não queremos deixar de dialogar. Não acredito que o presidente pense que pode nos cooptar", disse.
Além de Jarbas e Garibaldi integram o grupo dissidente os senadores Joaquim Roriz (DF), Almeida Lima (SE), Mão Santa (PI) e Geraldo Mesquita (AC).
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