Publicidade
Publicidade
23/11/2006
-
12h01
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PTB formalizou nesta quinta-feira o apoio do partido ao segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido, entretanto, ainda não recebeu o convite oficial do Palácio do Planalto para integrar a chamada coalizão política defendida por Lula para os próximos quatro anos. Ou seja, o partido se compromete a apoiar a votação dos projetos de interesse do governo no Congresso, mas não negociou ainda o tamanho de sua participação no primeiro escalão. Hoje, o PTB tem um ministro --Walfrido Mares Guia, do Turismo-- no governo.
O líder do PTB na Câmara, deputado José Múcio (PE), disse que a legenda vai apoiar o presidente no Congresso sem negociar cargos no governo.
"Vamos apoiar o governo sem pedir nada em troca. Nós já ajudamos o governo no primeiro mandato, temos um ministro no governo [Walfrido Mares Guia, do Turismo]. Não temos que negociar, mas dizer que estamos em sua base dispostos a ajudar", disse Múcio.
Múcio não deixou claro, no entanto, como será o apoio ao governo sem a participação na coalizão política. O líder disse, apenas, que a intenção do partido é ajudar o Executivo na aprovação de matérias no Congresso --sem necessariamente aumentar a participação da legenda no primeiro escalão do governo.
"Seria deselegante expressar o nosso apoio e parceria se estivéssemos pleiteando alguma coisa", afirmou.
O líder negou que o presidente do partido, Roberto Jefferson (PTB-RJ), tenha orientado o PTB a não integrar o governo de coalizão proposto por Lula.
"O Roberto tem amor pelo país e tem consciência da nossa responsabilidade neste momento. Não temos dissidências no partido. O nosso espírito é ajudar o país", afirmou.
No início de setembro, em entrevista à Folha de S. Paulo, Jefferson disse que o PTB poderia apoiar a governabilidade de Lula nos próximos quatro anos sem integrar a base do governo formalmente.
Apesar da distância entre Jefferson e o Palácio do Planalto, Múcio disse que o partido está disposto a integrar a coalizão política se receber um pedido formal do presidente Lula. "Se formos convocados, vamos participar. Mas o que responde à participação de um partido [no governo] é o resultado do painel [nas votações do Congresso]", afirmou.
O líder petebista foi designado interlocutor do partido com o Palácio do Planalto depois que Jefferson rompeu com o governo federal no ano passado, em meio ao escândalo do mensalão. Lula ficou reunido por mais de uma hora com a bancada do PTB na Câmara e no Senado Federal e aproveitou para cobrar apoio do partido nas votações do Congresso.
Leia mais
Opção por Benedita pode afastar Cabral de Garotinho
Ministério Público quer investigar Thomaz Bastos
PF prende suspeitos por fraude de R$ 1 bi em 5 Estados e no DF
CPI usa ligações e vídeo para rebater versão de ex-petistas
Especial
Leia o que já foi publicado sobre operações da PF
PTB formaliza apoio a Lula mesmo sem convite para participar de coalizão
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O PTB formalizou nesta quinta-feira o apoio do partido ao segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido, entretanto, ainda não recebeu o convite oficial do Palácio do Planalto para integrar a chamada coalizão política defendida por Lula para os próximos quatro anos. Ou seja, o partido se compromete a apoiar a votação dos projetos de interesse do governo no Congresso, mas não negociou ainda o tamanho de sua participação no primeiro escalão. Hoje, o PTB tem um ministro --Walfrido Mares Guia, do Turismo-- no governo.
O líder do PTB na Câmara, deputado José Múcio (PE), disse que a legenda vai apoiar o presidente no Congresso sem negociar cargos no governo.
"Vamos apoiar o governo sem pedir nada em troca. Nós já ajudamos o governo no primeiro mandato, temos um ministro no governo [Walfrido Mares Guia, do Turismo]. Não temos que negociar, mas dizer que estamos em sua base dispostos a ajudar", disse Múcio.
Múcio não deixou claro, no entanto, como será o apoio ao governo sem a participação na coalizão política. O líder disse, apenas, que a intenção do partido é ajudar o Executivo na aprovação de matérias no Congresso --sem necessariamente aumentar a participação da legenda no primeiro escalão do governo.
"Seria deselegante expressar o nosso apoio e parceria se estivéssemos pleiteando alguma coisa", afirmou.
O líder negou que o presidente do partido, Roberto Jefferson (PTB-RJ), tenha orientado o PTB a não integrar o governo de coalizão proposto por Lula.
"O Roberto tem amor pelo país e tem consciência da nossa responsabilidade neste momento. Não temos dissidências no partido. O nosso espírito é ajudar o país", afirmou.
No início de setembro, em entrevista à Folha de S. Paulo, Jefferson disse que o PTB poderia apoiar a governabilidade de Lula nos próximos quatro anos sem integrar a base do governo formalmente.
Apesar da distância entre Jefferson e o Palácio do Planalto, Múcio disse que o partido está disposto a integrar a coalizão política se receber um pedido formal do presidente Lula. "Se formos convocados, vamos participar. Mas o que responde à participação de um partido [no governo] é o resultado do painel [nas votações do Congresso]", afirmou.
O líder petebista foi designado interlocutor do partido com o Palácio do Planalto depois que Jefferson rompeu com o governo federal no ano passado, em meio ao escândalo do mensalão. Lula ficou reunido por mais de uma hora com a bancada do PTB na Câmara e no Senado Federal e aproveitou para cobrar apoio do partido nas votações do Congresso.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice