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24/11/2006
-
12h10
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), candidato derrotado na eleição presidencial deste ano, defendeu hoje que o seu partido faça oposição ao segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula convidou os dirigentes do PDT para uma conversa na terça-feira, ocasião em que deve convidar o partido a participar da coalizão que irá sustentar o seu segundo mandato.
Cristovam afirmou que Lula tem dado demonstrações de que pretende cooptar a oposição, o que, segundo ele, é preocupante para a democracia.
"Não sou contra que o partido converse com o presidente. Ninguém tem direito de se recusar a conversar com o presidente. Agora, que ele não tente cooptar o partido. No primeiro governo ele errou muito ao não dialogar, agora errará se tentar cooptar. Será uma tragédia. Temo que na cabeça dele passe que todos têm que ser governo", disse.
Cristovam defende que no encontro com Lula os dirigentes digam a ele que "a melhor maneira de o PDT colaborar com o governo é na oposição". Se a decisão for contrária ao que pensa, porém, Cristovam afirmou que não pretende mudar de partido. "Continuarei no PDT se a maioria achar que deve entrar no governo. "
Cristovam também criticou a interferência do governo na disputa pelas presidências da Câmara e do Senado. "Além de querer cooptar os partidos ele também quer cooptar os comandos da Câmara e do Senado. É claro que para um presidente é melhor ser ditador, mas estamos numa democracia", disse.
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Cristovam defende que PDT faça oposição ao presidente Lula e critica cooptação
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O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), candidato derrotado na eleição presidencial deste ano, defendeu hoje que o seu partido faça oposição ao segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula convidou os dirigentes do PDT para uma conversa na terça-feira, ocasião em que deve convidar o partido a participar da coalizão que irá sustentar o seu segundo mandato.
Cristovam afirmou que Lula tem dado demonstrações de que pretende cooptar a oposição, o que, segundo ele, é preocupante para a democracia.
"Não sou contra que o partido converse com o presidente. Ninguém tem direito de se recusar a conversar com o presidente. Agora, que ele não tente cooptar o partido. No primeiro governo ele errou muito ao não dialogar, agora errará se tentar cooptar. Será uma tragédia. Temo que na cabeça dele passe que todos têm que ser governo", disse.
Cristovam defende que no encontro com Lula os dirigentes digam a ele que "a melhor maneira de o PDT colaborar com o governo é na oposição". Se a decisão for contrária ao que pensa, porém, Cristovam afirmou que não pretende mudar de partido. "Continuarei no PDT se a maioria achar que deve entrar no governo. "
Cristovam também criticou a interferência do governo na disputa pelas presidências da Câmara e do Senado. "Além de querer cooptar os partidos ele também quer cooptar os comandos da Câmara e do Senado. É claro que para um presidente é melhor ser ditador, mas estamos numa democracia", disse.
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