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28/11/2006
-
12h31
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou nesta terça-feira o PDT para participar de seu segundo governo. Em reunião com dirigentes do partido, Lula teria se comprometido a não fazer a reforma da Previdência. O PDT colocou a questão como uma das condicionantes para apoiar o governo.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que somente em janeiro dará uma resposta ao presidente sobre o possível apoio. Segundo ele, nas próximas semanas, irá reunir a Executiva do partido para discutir a questão, mas somente na primeira quinzena de janeiro irá promover um encontro do Diretório Nacional para definir sobre o apoio.
O PDT chegou a integrar o primeiro mandato de Lula, ocupando o Ministério das Comunicações, mas rompeu com o governo após divergências sobre a condução das políticas públicas.
De acordo com Lupi, a situação agora é diferente. "O presidente colocou com clareza a necessidade de retomar a aliança com o PDT. Ele quer o partido participando das políticas públicas. Foi uma conversa de partidos que já foram aliados muitas vezes e que estão preocupados com o Brasil."
O presidente do PDT afirmou ainda que "o ser humano é o único ser vivo que tem o direito de evoluir".
Lupi garantiu que o presidente não ofereceu cargos ao partido no encontro de hoje. "Não tratamos de cargos, mas de propostas. Ele falou que não fará a reforma da Previdência, que isso não passa pelos seus projetos."
Conforme o pedetista, Lula teria indicado que a redução no rombo da Previdência virá da melhora na arrecadação.
O apoio do PDT ao governo é importante porque o partido garantirá a Lula o apoio de 24 deputados federais e cinco senadores na próxima legislatura.
O presidente, no entanto, não terá a adesão de pedetistas de expressão nacional, como Cristovam Buarque (DF), Osmar Dias (PR) e Jefferson Peres (AM). Os três avisaram que vão manter uma postura independente em relação ao governo.
Lupi garantiu a Lula, porém, que quando o partido decidir, todos terão que acompanhar a vontade da maioria.
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Lula convida PDT para participar de seu segundo mandato
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou nesta terça-feira o PDT para participar de seu segundo governo. Em reunião com dirigentes do partido, Lula teria se comprometido a não fazer a reforma da Previdência. O PDT colocou a questão como uma das condicionantes para apoiar o governo.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que somente em janeiro dará uma resposta ao presidente sobre o possível apoio. Segundo ele, nas próximas semanas, irá reunir a Executiva do partido para discutir a questão, mas somente na primeira quinzena de janeiro irá promover um encontro do Diretório Nacional para definir sobre o apoio.
O PDT chegou a integrar o primeiro mandato de Lula, ocupando o Ministério das Comunicações, mas rompeu com o governo após divergências sobre a condução das políticas públicas.
De acordo com Lupi, a situação agora é diferente. "O presidente colocou com clareza a necessidade de retomar a aliança com o PDT. Ele quer o partido participando das políticas públicas. Foi uma conversa de partidos que já foram aliados muitas vezes e que estão preocupados com o Brasil."
O presidente do PDT afirmou ainda que "o ser humano é o único ser vivo que tem o direito de evoluir".
Lupi garantiu que o presidente não ofereceu cargos ao partido no encontro de hoje. "Não tratamos de cargos, mas de propostas. Ele falou que não fará a reforma da Previdência, que isso não passa pelos seus projetos."
Conforme o pedetista, Lula teria indicado que a redução no rombo da Previdência virá da melhora na arrecadação.
O apoio do PDT ao governo é importante porque o partido garantirá a Lula o apoio de 24 deputados federais e cinco senadores na próxima legislatura.
O presidente, no entanto, não terá a adesão de pedetistas de expressão nacional, como Cristovam Buarque (DF), Osmar Dias (PR) e Jefferson Peres (AM). Os três avisaram que vão manter uma postura independente em relação ao governo.
Lupi garantiu a Lula, porém, que quando o partido decidir, todos terão que acompanhar a vontade da maioria.
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