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01/12/2006
-
19h05
da Folha Online
O MPF (Ministério Público Federal) informou que encaminha ainda hoje para a Justiça Federal o parecer favorável ao pedido da Polícia Federal de prorrogar por mais 30 dias as investigações sobre a tentativa de compra de um suposto dossiê antitucano por integrantes do PT. A Justiça não confirmou ainda o recebimento do parecer.
O pedido de prorrogação foi feito no início da semana pelo delegado da Polícia Federal Diógenes Curado, responsável pela investigação.
No relatório parcial, Curado informa que quer ouvir ainda o presidente do diretório paulista PT, Paulo Frateschi, além dos tesoureiros do partido no Estado e da campanha de Aloizio Mercadante ao governo, Antonio dos Santos e José Giácomo Baccarin, respectivamente.
No relatório, a PF indicia o advogado Gedimar Pereira Passos por supressão de documentos. Policial federal aposentado, Gedimar trabalhava na campanha de reeleição do presidente Lula.
A PF também indicia os donos da casa de câmbio Vicatur, Fernando Ribas e Sirlei Chaves. Parte do dinheiro que seria usado para a compra do dossiê teria saído da casa de câmbio do Rio de Janeiro, que utilizou laranjas para esconder a identidade dos compradores dos dólares. A PF apreendeu U$ 248 mil com petistas --parte do R$ 1,7 milhão--, que seria usado na operação.
O relatório informa ainda que há indícios de que Ricardo Berzoini, presidente licenciado do PT, sabia do esquema, mas sustenta que as provas não são suficientes para incriminá-lo, por isso as investigações contra ele não serão encaminhadas agora ao STF (Supremo Tribunal Federal). Como tem foro privilegiado por ser deputado, um processo contra Berzoini teria que correr no STF.
O delegado informou que pediu um prazo de mais 30 dias para o inquérito pela necessidade de ouvir os tesoureiros do PT e da campanha de Mercadante. E informa que ainda não descobriu a origem do dinheiro, embora os crimes dos envolvidos já estejam listados.
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MPF dá parecer favorável a pedido de prorrogação do inquérito do dossiê
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O MPF (Ministério Público Federal) informou que encaminha ainda hoje para a Justiça Federal o parecer favorável ao pedido da Polícia Federal de prorrogar por mais 30 dias as investigações sobre a tentativa de compra de um suposto dossiê antitucano por integrantes do PT. A Justiça não confirmou ainda o recebimento do parecer.
O pedido de prorrogação foi feito no início da semana pelo delegado da Polícia Federal Diógenes Curado, responsável pela investigação.
No relatório parcial, Curado informa que quer ouvir ainda o presidente do diretório paulista PT, Paulo Frateschi, além dos tesoureiros do partido no Estado e da campanha de Aloizio Mercadante ao governo, Antonio dos Santos e José Giácomo Baccarin, respectivamente.
No relatório, a PF indicia o advogado Gedimar Pereira Passos por supressão de documentos. Policial federal aposentado, Gedimar trabalhava na campanha de reeleição do presidente Lula.
A PF também indicia os donos da casa de câmbio Vicatur, Fernando Ribas e Sirlei Chaves. Parte do dinheiro que seria usado para a compra do dossiê teria saído da casa de câmbio do Rio de Janeiro, que utilizou laranjas para esconder a identidade dos compradores dos dólares. A PF apreendeu U$ 248 mil com petistas --parte do R$ 1,7 milhão--, que seria usado na operação.
O relatório informa ainda que há indícios de que Ricardo Berzoini, presidente licenciado do PT, sabia do esquema, mas sustenta que as provas não são suficientes para incriminá-lo, por isso as investigações contra ele não serão encaminhadas agora ao STF (Supremo Tribunal Federal). Como tem foro privilegiado por ser deputado, um processo contra Berzoini teria que correr no STF.
O delegado informou que pediu um prazo de mais 30 dias para o inquérito pela necessidade de ouvir os tesoureiros do PT e da campanha de Mercadante. E informa que ainda não descobriu a origem do dinheiro, embora os crimes dos envolvidos já estejam listados.
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