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13/12/2006 - 09h09

Lula recebe movimentos sociais e sua base de apoio

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EDUARDO SCOLESE
PEDRO DIAS LEITE
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá hoje encontros com sindicalistas e militantes, tradicionais aliados do PT, e líderes da política partidária, um foco de problemas em seu primeiro mandato.
Pela manhã, Lula receberá no Palácio do Planalto representantes de diferentes entidades sindicais e movimentos sociais para agradecê-los pelo apoio na eleição.

À tarde, também no palácio, se reunirá pela primeira vez com os presidentes dos partidos que formam a anunciada coalizão do segundo mandato.

Será, na prática, a instalação do "conselho político" do petista, com participação de PMDB, PT, PC do B, PSB, PRB, PDT, PP, PR e PV.

Além do agradecimento, Lula quer ouvir dos movimentos e das entidades quais são suas principais demandas para o segundo mandato. O encontro ocorre a pedido do presidente.

Na reunião, segundo a Folha apurou, as principais reivindicações serão econômicas. Haverá pedidos genéricos para mudanças a curto prazo no modelo econômico e também questões mais específicas, como a saída do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o aumento do salário mínimo para R$ 420.

Entre outros, participam CUT, Força Sindical, Contag, MST, UNE e Ubes, além de entidades indígenas e de defesa dos direitos das mulheres.

"No segundo mandato, o presidente precisa corresponder às expectativas dos movimentos, principalmente romper com certos aspectos da política macroeconômica", disse ontem Gustavo Petta, presidente nacional da UNE (União Nacional dos Estudantes).

À tarde, Lula receberá os presidentes dos oito partidos que espera ter no "governo de coalizão", aliança que formará sua base parlamentar. Alguns já se decidiram pelo apoio em encontros internos.

Outros, que ainda não passaram por essa etapa, aparecerão como "observadores", por enquanto.

Hoje, deve apenas ser instalado o conselho e definida sua atuação, segundo integrantes do governo federal.

O objetivo do órgão, ao menos formalmente, é participar da definição dos rumos da administração.

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