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15/12/2006
-
18h49
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Cinco dias após a morte do ditador do Chile Augusto Pinochet, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira que a ditadura militar no Brasil "não foi tão violenta" como no vizinho sul-americano. Segundo Lula, o Brasil viveu um processo de anistia que permitiu aos cassados e exilados políticos discutirem o processo de redemocratização.
"O Brasil tem uma história diferente de outros países. Mesmo a ditadura no Brasil não foi violenta como foi no Chile, como foi em outros países. Houve processo de anistia negociado inclusive com as pessoas que participaram do processo", afirmou.
Ao ser questionado sobre a abertura dos arquivos do regime militar, que não foi totalizada em seu governo, o presidente reconheceu que o Executivo ainda não conseguiu tornar público muitos fatos do período da ditadura --entre os anos de 1964 e 1985. "Mandamos parte do arquivo para o Rio de Janeiro, mas tem coisas que não descobrimos. Determinadas coisas você tem que ver se alguém que participou contou para você", disse.
O governo Lula manteve inacessíveis os arquivos com documentos sigilosos produzidos pelo regime militar brasileiro. A União também se esforça, na Justiça, para impedir que novos papéis sejam liberados. Há três meses, o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, enviou ofício ao presidente pedindo a abertura dos arquivos. O chefe do Ministério Público Federal havia estipulado prazo de dois meses --que expirou em de 11 de novembro-- para o presidente responder e tomar previdências, mas ele ainda não atendeu ao pedido.
Lula diz que ditadura no Brasil "não foi tão violenta" como no Chile
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da Folha Online, em Brasília
Cinco dias após a morte do ditador do Chile Augusto Pinochet, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira que a ditadura militar no Brasil "não foi tão violenta" como no vizinho sul-americano. Segundo Lula, o Brasil viveu um processo de anistia que permitiu aos cassados e exilados políticos discutirem o processo de redemocratização.
"O Brasil tem uma história diferente de outros países. Mesmo a ditadura no Brasil não foi violenta como foi no Chile, como foi em outros países. Houve processo de anistia negociado inclusive com as pessoas que participaram do processo", afirmou.
Ao ser questionado sobre a abertura dos arquivos do regime militar, que não foi totalizada em seu governo, o presidente reconheceu que o Executivo ainda não conseguiu tornar público muitos fatos do período da ditadura --entre os anos de 1964 e 1985. "Mandamos parte do arquivo para o Rio de Janeiro, mas tem coisas que não descobrimos. Determinadas coisas você tem que ver se alguém que participou contou para você", disse.
O governo Lula manteve inacessíveis os arquivos com documentos sigilosos produzidos pelo regime militar brasileiro. A União também se esforça, na Justiça, para impedir que novos papéis sejam liberados. Há três meses, o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, enviou ofício ao presidente pedindo a abertura dos arquivos. O chefe do Ministério Público Federal havia estipulado prazo de dois meses --que expirou em de 11 de novembro-- para o presidente responder e tomar previdências, mas ele ainda não atendeu ao pedido.
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