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27/12/2006 - 10h33

No vermelho, empresa de filho de Lula projeta expansão

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RUBENS VALENTE
da Folha de S.Paulo

A Gamecorp, empresa do filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luis Lula da Silva, 31, trabalha com a previsão de zerar seu prejuízo até o segundo semestre de 2007, segundo o diretor-presidente da empresa, Leonardo Badra Eid. Em 2005, a Gamecorp informou ter acumulado prejuízo de R$ 3,47 milhões.

Conforme divulgou "O Estado de S. Paulo" na última segunda-feira, a Gamecorp publicou no "Diário Oficial" do Estado o balanço do ano de 2005 no último dia 23, sábado.

Por conta do prejuízo, o patrimônio líquido da empresa passou de R$ 5,2 milhões, no início daquele ano, para R$ 1,73 milhão, em dezembro.

Em janeiro de 2005, o grupo Telemar investiu R$ 5 milhões na empresa por meio de uma compra de debêntures conversíveis em ações. O capital social da empresa era de apenas R$ 10 mil. Além de Fábio Lula, também era sócio Fernando Bittar, filho do ex-prefeito de Campinas (SP) Jacó Bittar.

A operação tornou a Gamecorp alvo de críticas da oposição porque a companhia telefônica Telemar é concessionária do serviço público e fiscalizada pelo governo federal.

Mesmo após o prejuízo de 2005, a empresa investiu mais R$ 5 milhões no negócio em 2006, agora em contratos de publicidade.

Segundo o presidente da Gamecorp, Leonardo Eid, o prejuízo em 2005 já era "esperado". "Não tem como você começar um negócio inovador já dando lucro. A própria MTV no começo, por exemplo, demorou quatro, cinco anos para ter lucro", disse o executivo.

"Nós temos uma previsão, e isso estava dentro do nosso planejamento inicial, de estar zerando, de chegar ao "break-even" [ponto de equilíbrio], no segundo semestre de 2007, isso estava previsto desde o começo", afirmou Eid.

O diretor-presidente da Gamecorp disse que não poderia revelar quanto cada sócio retirará após eventuais lucros da empresa.

"Eu não posso te falar, mas garanto que é abaixo do mercado, pelas informações que a gente tem", disse Eid.

O diretor-presidente disse que os negócios da empresa deverão crescer no próximo ano.

"Hoje a gente entra em 2007 já com uma programação consolidada, temos uma previsão forte de receita de interatividade, nossa programação vai ser mais ainda interativa, e algumas receitas marginais também, conteúdo para celular, internet", disse Eid.

Eid afirmou que os custos que levaram ao prejuízo em 2005 são "diluídos": "Nosso maior gasto é com mão-de-obra na produção, intensiva. Basicamente [os custos] estão diluídos, não tenho nenhum item significativo".

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