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03/01/2007
-
17h23
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Para não correr o risco de ficar sem representação na Mesa Diretora da Câmara, o PT vem trabalhando nos bastidores por um acordo que passa pelos partidos indicarem seus candidatos à presidência da Câmara de forma avulsa. Neste caso, o PT não seria obrigado a escolher a presidência quando for perguntado que cargo quer ocupar na direção da Casa nos próximos dois anos.
O PT --por ter eleito 83 deputados-- tem direito a dois cargos na Mesa, mas negocia um deles com o PMDB em troca do apoio do partido à candidatura de Arlindo Chinaglia (SP) ao comando da Casa. Se o acordo for selado, o PT teria direito a escolher apenas um cargo.
Optar pela presidência, neste cenário, seria arriscado, já que Chinaglia tende a disputar a vaga com Aldo Rebelo (PC do B-SP). Se perder a eleição, o PT ficaria sem representante na Mesa. Este quadro já ocorreu quando o partido perdeu a disputa pela presidência da Casa para Severino Cavalcanti (PP-PE) em 2005.
A Constituição determina que a escolha dos sete cargos titulares na Mesa e dos quatro de suplentes seja feita pelos partidos seguindo a ordem da maior para a menor bancada. Neste caso, o PMDB é o primeiro a fazer a escolha. Na seqüência estão PT, PSDB, PFL, PMDB, PP e PT. Os cargos de suplentes serão escolhidos pelos seguintes partidos: PSB, PDT, PL e PTB --nesta ordem.
Tradicionalmente, o maior partido escolhe a presidência da Casa. Mas como já terá o comando do Senado, o PMDB deve abrir mão da vaga na Câmara e optar pela primeira secretaria ou pela primeira vice-presidência, os dois cargos mais cobiçados na Mesa depois da presidência.
A direção da Câmara informa que o PMDB será o primeiro partido a escolher o cargo que quer na Mesa Diretora, já que possui a maior bancada. O partido não é obrigado a escolher a presidência da Câmara.
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da Folha Online, em Brasília
Para não correr o risco de ficar sem representação na Mesa Diretora da Câmara, o PT vem trabalhando nos bastidores por um acordo que passa pelos partidos indicarem seus candidatos à presidência da Câmara de forma avulsa. Neste caso, o PT não seria obrigado a escolher a presidência quando for perguntado que cargo quer ocupar na direção da Casa nos próximos dois anos.
O PT --por ter eleito 83 deputados-- tem direito a dois cargos na Mesa, mas negocia um deles com o PMDB em troca do apoio do partido à candidatura de Arlindo Chinaglia (SP) ao comando da Casa. Se o acordo for selado, o PT teria direito a escolher apenas um cargo.
Optar pela presidência, neste cenário, seria arriscado, já que Chinaglia tende a disputar a vaga com Aldo Rebelo (PC do B-SP). Se perder a eleição, o PT ficaria sem representante na Mesa. Este quadro já ocorreu quando o partido perdeu a disputa pela presidência da Casa para Severino Cavalcanti (PP-PE) em 2005.
A Constituição determina que a escolha dos sete cargos titulares na Mesa e dos quatro de suplentes seja feita pelos partidos seguindo a ordem da maior para a menor bancada. Neste caso, o PMDB é o primeiro a fazer a escolha. Na seqüência estão PT, PSDB, PFL, PMDB, PP e PT. Os cargos de suplentes serão escolhidos pelos seguintes partidos: PSB, PDT, PL e PTB --nesta ordem.
Tradicionalmente, o maior partido escolhe a presidência da Casa. Mas como já terá o comando do Senado, o PMDB deve abrir mão da vaga na Câmara e optar pela primeira secretaria ou pela primeira vice-presidência, os dois cargos mais cobiçados na Mesa depois da presidência.
A direção da Câmara informa que o PMDB será o primeiro partido a escolher o cargo que quer na Mesa Diretora, já que possui a maior bancada. O partido não é obrigado a escolher a presidência da Câmara.
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