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04/01/2007
-
13h27
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O deputado Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP), que deve assumir a liderança do PSDB na Câmara a partir de fevereiro, disse hoje que o partido vai seguir a Constituição na disputa pelo comando da Câmara e se orientar pela proporcionalidade.
Segundo ele, a intenção do partido é apoiar um nome que saia da maior bancada da Câmara, mas como o PMDB --que tem o maior número de parlamentares-- não irá lançar candidato, o PSDB levará em conta os blocos que se formarem em torno dos dois nomes colocados na disputa hoje: os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP).
Ou seja, quem tiver o maior número de partidos em torno de sua candidatura leva o apoio do PSDB. Segundo Pannunzio, pelo tamanho que tem, o PMDB --89 deputados-- será o fiel da balança.
"O PSDB está na linha da proporcionalidade. É o que diz a regra. Se a maior bancada abrir mão disso [de indicar o presidente], vamos seguir o bloco", disse Pannunzio. "O PT, só terá a presidência se conseguir o apoio fechado do PMDB."
Pannunzio disse que o partido não vai apoiar candidatura avulsa. "Se o Aldo for o candidato do governo, presume-se que ele terá a maioria e, neste caso, o nosso apoio. Mas o PMDB tem que estar junto dele."
O PMDB se reúne na próxima semana para decidir que posição terá na disputa pelo comando da Câmara. O presidente nacional do partido, deputado Michel Temer (SP), se reuniu ontem com os dois candidatos e indicou que o partido está dividido.
Apesar da posição do futuro líder, caciques do PSDB --como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de Alagoas, Tetotônio Vilela-- já declararam apoio a Aldo.
Cargo
O PSDB é o terceiro da fila a escolher o cargo que quer ocupar na Mesa Diretora. Pannunzio disse que a escolha será pela primeira vice-presidência. Ele negou que o partido esteja fechando um acordo com Chinaglia para garantir o cargo.
Antes do PSDB, o PMDB e o PT fazem suas escolhas, nesta ordem, o que poderia facilitar o acordo. O PMDB ficaria com a primeira-secretaria, o PT com a presidência e o PSDB com a primeira-vice. O PC do B de Aldo não tem direito a cargos na Mesa.
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PSDB deve seguir regra da proporcionalidade na eleição da Câmara
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da Folha Online, em Brasília
O deputado Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP), que deve assumir a liderança do PSDB na Câmara a partir de fevereiro, disse hoje que o partido vai seguir a Constituição na disputa pelo comando da Câmara e se orientar pela proporcionalidade.
Segundo ele, a intenção do partido é apoiar um nome que saia da maior bancada da Câmara, mas como o PMDB --que tem o maior número de parlamentares-- não irá lançar candidato, o PSDB levará em conta os blocos que se formarem em torno dos dois nomes colocados na disputa hoje: os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP).
Ou seja, quem tiver o maior número de partidos em torno de sua candidatura leva o apoio do PSDB. Segundo Pannunzio, pelo tamanho que tem, o PMDB --89 deputados-- será o fiel da balança.
"O PSDB está na linha da proporcionalidade. É o que diz a regra. Se a maior bancada abrir mão disso [de indicar o presidente], vamos seguir o bloco", disse Pannunzio. "O PT, só terá a presidência se conseguir o apoio fechado do PMDB."
Pannunzio disse que o partido não vai apoiar candidatura avulsa. "Se o Aldo for o candidato do governo, presume-se que ele terá a maioria e, neste caso, o nosso apoio. Mas o PMDB tem que estar junto dele."
O PMDB se reúne na próxima semana para decidir que posição terá na disputa pelo comando da Câmara. O presidente nacional do partido, deputado Michel Temer (SP), se reuniu ontem com os dois candidatos e indicou que o partido está dividido.
Apesar da posição do futuro líder, caciques do PSDB --como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de Alagoas, Tetotônio Vilela-- já declararam apoio a Aldo.
Cargo
O PSDB é o terceiro da fila a escolher o cargo que quer ocupar na Mesa Diretora. Pannunzio disse que a escolha será pela primeira vice-presidência. Ele negou que o partido esteja fechando um acordo com Chinaglia para garantir o cargo.
Antes do PSDB, o PMDB e o PT fazem suas escolhas, nesta ordem, o que poderia facilitar o acordo. O PMDB ficaria com a primeira-secretaria, o PT com a presidência e o PSDB com a primeira-vice. O PC do B de Aldo não tem direito a cargos na Mesa.
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