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04/01/2007 - 19h13

Lula diz que eleição na Câmara será teste definitivo da coalizão política

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconheceu nesta quinta-feira em conversas com aliados que a eleição do novo presidente da Câmara será o grande teste da coalizão política de seu segundo mandato.

O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), disse depois de reunir-se esta tarde com o presidente que Lula reconhece a importância da disputa para consolidar a coalizão. "Ele disse que o grande teste da coalizão é agora", afirmou.

O deputado Nelson Trad (PMDB-MS), que também participou do encontro, reafirmou que Lula se mostrou preocupado com a disputa na Câmara --já que será realizada em fevereiro, pouco mais de um mês depois de iniciar seu segundo mandato.

"O presidente afirmou que a eleição para a Mesa Diretora da Câmara será o grande e definitivo teste da coalizão e do governo. A expressão que ele usou foi essa: teste definitivo", disse.

Trad afirmou que Lula se mostrou preocupado com a possibilidade dos deputados repetirem este ano as eleições que resultaram na escolha do então deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) para a presidência da Casa Legislativa. "Ele afirmou que devemos evitar o desastre das últimas eleições", afirmou.

Apesar de Lula defender a unidade da base aliada em torno de um único candidato, o deputado disse que o presidente não manifestou preferência por Aldo Rebelo (PC do B-SP) ou Arlindo Chinaglia (PT-SP). "Ele fez fortes elogios em relação ao Aldo, como um grande companheiro. E em relação ao Arlindo, disse que tem uma grande dedicação a ele porque o conhece há muito tempo, antes mesmo de conhecer o Aldo", disse o deputado.

O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, reconheceu que a escolha do novo presidente da Câmara será fundamental para fortalecer a coalizão. "Poderá ser o teste da coalizão, mas temos que ver se os presidentes dos partidos querem isso ou não."

Conversas

Tarso disse que os coordenadores políticos do governo vêm mantendo conversas com os partidos aliados para medir a temperatura da disputa --com uma contagem de votos que inclui os partidos da oposição.

"Temos que pegar a sensibilidade da base aliada. Normalmente, esse cálculo se faz por exclusão negativa. Mas temos que fazer o levantamento de quem vota em quem. O candidato tem que ter trânsito em todos os setores, seja voto do PMDB, PSDB ou PT. Essa disputa não é entre partidos", afirmou.

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