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05/01/2007
-
16h08
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) ignoraram os apelos do Planalto e decidiram manter suas candidaturas à presidência da Casa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva --que entra hoje em férias-- espera que os dois encerrem a disputa pelo cargo até o dia 20.
Mas Chinaglia já disse hoje que tem até 1º de fevereiro --data da eleição para a Mesa Diretora da Câmara-- para disputar o cargo. "Meu limite é o dia 1º, pois lá é que vão acontecer as eleições. O ministro Tarso [Genro, das Relações Institucionais] trabalha por candidatura única na base, eu respeito e apóio. Mas estou fazendo campanha e espero ganhar", afirmou.
Chinaglia foi lançado como candidato à presidência da Câmara pelo PT, que não consultou nenhum partido da base governista para tomar essa decisão. Aldo, que também faz parte do grupo aliado, tenta a reeleição para a presidência da Câmara. Mas o Planalto quer apenas um candidato para o cargo com o temor de repetir neste ano o resultado de 2005, quando os petistas Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG) perderam a eleição para Severino Cavalcanti (PP-PE), eleito pelo chamado "baixo claro".
Chinaglia e Aldo se encontraram nesta sexta-feira durante cerimônia no Palácio do Planalto de sanção da lei que estabelece diretrizes para o saneamento básico. Apesar da disputa, os dois se abraçaram e posaram para fotos na tentativa de mostrar unidade na base aliada.
No entanto, nenhum dois dois desistiu da candidatura. "Não pode ser abraço de conciliação porque nunca houve briga. Isso é uma disputa na democracia que comporta várias candidaturas", disse Aldo.
O presidente da Câmara afirmou que tanto a disputa quanto o acordo são "próprios da democracia". "Não há porque estranhar na democracia nem a disputa nem o acordo. A minha candidatura não é partidária nem um projeto pessoal, pertence a um grupo de deputados."
Chinaglia também tentou mostrar simpatia por Aldo. "Temos uma ótima relação, respeito o deputado Aldo. Ele está em campanha e eu também", disse Chinaglia mantendo a disputa dentro da base governista pela presidência da Câmara.
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Aldo e Chinaglia ignoram apelos do Planalto e mantêm candidaturas
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) ignoraram os apelos do Planalto e decidiram manter suas candidaturas à presidência da Casa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva --que entra hoje em férias-- espera que os dois encerrem a disputa pelo cargo até o dia 20.
Mas Chinaglia já disse hoje que tem até 1º de fevereiro --data da eleição para a Mesa Diretora da Câmara-- para disputar o cargo. "Meu limite é o dia 1º, pois lá é que vão acontecer as eleições. O ministro Tarso [Genro, das Relações Institucionais] trabalha por candidatura única na base, eu respeito e apóio. Mas estou fazendo campanha e espero ganhar", afirmou.
Chinaglia foi lançado como candidato à presidência da Câmara pelo PT, que não consultou nenhum partido da base governista para tomar essa decisão. Aldo, que também faz parte do grupo aliado, tenta a reeleição para a presidência da Câmara. Mas o Planalto quer apenas um candidato para o cargo com o temor de repetir neste ano o resultado de 2005, quando os petistas Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG) perderam a eleição para Severino Cavalcanti (PP-PE), eleito pelo chamado "baixo claro".
Chinaglia e Aldo se encontraram nesta sexta-feira durante cerimônia no Palácio do Planalto de sanção da lei que estabelece diretrizes para o saneamento básico. Apesar da disputa, os dois se abraçaram e posaram para fotos na tentativa de mostrar unidade na base aliada.
Sergio Lima/Folha Imagem |
O presidente da Câmara afirmou que tanto a disputa quanto o acordo são "próprios da democracia". "Não há porque estranhar na democracia nem a disputa nem o acordo. A minha candidatura não é partidária nem um projeto pessoal, pertence a um grupo de deputados."
Chinaglia também tentou mostrar simpatia por Aldo. "Temos uma ótima relação, respeito o deputado Aldo. Ele está em campanha e eu também", disse Chinaglia mantendo a disputa dentro da base governista pela presidência da Câmara.
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