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11/01/2007
-
09h33
RAPHAEL GOMIDE
da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, disse ontem que o afastamento do presidente da Funarte (Fundação Nacional de Arte), Antonio Grassi, e do secretário de Articulação Institucional do MinC, Márcio Meira, gerou pressões do Partido dos Trabalhadores.
Os dois demitidos são ligados ao PT, que divulgou nota criticando a decisão, dia 8. Gil esteve no Rio ontem, na posse do novo presidente da Ancine (Agência Nacional do Cinema), Manoel Rangel, na sede da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio). Rangel substitui Gustavo Dahl, que dirigia a agência desde a fundação, em 2001.
O ministro da Cultura disse ontem ter sido procurado por integrantes do PT para reclamar de sua decisão de demitir os dois nomes que ocupavam os cargos indicados pelo partido. Gil considerou as abordagens normais.
"É claro [que houve reclamações], mas as reclamações são de ordem basicamente política, partidária", afirmou. Para ele, porém, não houve mal-estar no ministério por conta do afastamento de Grassi e Meira.
"Não, até agora, não [houve mal-estar]. Tivemos uma conversa, eu e ele [Grassi], longa tranqüila, e vamos ter a substituição", explicou, sem se estender no assunto. Para continuar no cargo, Gil teria pedido autonomia a Lula para as nomeações.
O ministro já escolheu o seu favorito para ocupar a presidência da Funarte, mas disse que aguarda a resposta do ator e diretor de teatro Celso Frateschi, também ligado ao PT. Ele foi secretário municipal de Cultura em São Paulo, na gestão Marta Suplicy, e em Santo André, sob o comando do prefeito Celso Daniel.
O cineasta Manoel Rangel, novo presidente da Ancine, é ligado ao PC do B e comandará a agência até 2009.
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da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, disse ontem que o afastamento do presidente da Funarte (Fundação Nacional de Arte), Antonio Grassi, e do secretário de Articulação Institucional do MinC, Márcio Meira, gerou pressões do Partido dos Trabalhadores.
Os dois demitidos são ligados ao PT, que divulgou nota criticando a decisão, dia 8. Gil esteve no Rio ontem, na posse do novo presidente da Ancine (Agência Nacional do Cinema), Manoel Rangel, na sede da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio). Rangel substitui Gustavo Dahl, que dirigia a agência desde a fundação, em 2001.
O ministro da Cultura disse ontem ter sido procurado por integrantes do PT para reclamar de sua decisão de demitir os dois nomes que ocupavam os cargos indicados pelo partido. Gil considerou as abordagens normais.
"É claro [que houve reclamações], mas as reclamações são de ordem basicamente política, partidária", afirmou. Para ele, porém, não houve mal-estar no ministério por conta do afastamento de Grassi e Meira.
"Não, até agora, não [houve mal-estar]. Tivemos uma conversa, eu e ele [Grassi], longa tranqüila, e vamos ter a substituição", explicou, sem se estender no assunto. Para continuar no cargo, Gil teria pedido autonomia a Lula para as nomeações.
O ministro já escolheu o seu favorito para ocupar a presidência da Funarte, mas disse que aguarda a resposta do ator e diretor de teatro Celso Frateschi, também ligado ao PT. Ele foi secretário municipal de Cultura em São Paulo, na gestão Marta Suplicy, e em Santo André, sob o comando do prefeito Celso Daniel.
O cineasta Manoel Rangel, novo presidente da Ancine, é ligado ao PC do B e comandará a agência até 2009.
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