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11/01/2007
-
10h44
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse nesta quinta-feira que o governo não vai pedir a renúncia de um dos candidatos da base aliada à presidência da Câmara.
Segundo ele, no entanto, pode ocorrer no processo de negociação que as lideranças dos partidos firmem uma convicção de que uma candidatura é fatalmente a vencedora e aí, então, teria a desistência de um dos candidatos --Aldo Rebelo (PC do B-SP) ou Arlindo Chinaglia (PT-SP).
"De parte do governo isso [pedido de renúncia] não será feito. Nem da parte do presidente nem desta coordenação política. As duas candidaturas são da base do governo e devem ser respeitadas", disse o ministro ao comentar que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem à noite e recebeu a orientação de continuar acompanhando a movimentação dos partidos sobre a eleição da Mesa da Câmara sem interferir no processo.
Segundo Tarso, a movimentação dos dois candidatos é legítima, uma vez que os dois têm um patrimônio respeitável: Aldo por seu "bom trabalho na presidência da Câmara" e Arlindo pela "respeitabilidade" que tem neste momento, no sentido de representar os interesses dos partidos que pretendem restabelecer o critério de que a maior legenda indica a presidência da Câmara.
Ele reconheceu que a candidatura do petista demostrou recentemente sua força dentro do PMDB, mas disse não saber avaliar o reflexo desta votação interna nos demais partidos da base aliada.
"Nós não queremos fazer nenhuma indução, rejeito a informação que foi feita por alguns colegas da esfera política de que estaria havendo algum tipo de preocupação nossa em induzir a candidatura de Arlindo. Aldo ou Arlindo para nós está tudo bem", afirmou.
Entretanto, Tarso admitiu que vai chegar em um determinado momento que vai poder manifestar uma opinião sobre a eleição na Câmara, ao fim das negociações, após identificar qual candidato demonstra maior potência eleitoral.
O ministro afirmou que o presidente não o autorizou a manifestar nenhum juízo sobre o assunto e que está acompanhado a campanha e que outorga legitimidade às duas candidaturas.
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Tarso diz que governo não pedirá renúncia de um dos candidatos da base
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse nesta quinta-feira que o governo não vai pedir a renúncia de um dos candidatos da base aliada à presidência da Câmara.
Segundo ele, no entanto, pode ocorrer no processo de negociação que as lideranças dos partidos firmem uma convicção de que uma candidatura é fatalmente a vencedora e aí, então, teria a desistência de um dos candidatos --Aldo Rebelo (PC do B-SP) ou Arlindo Chinaglia (PT-SP).
"De parte do governo isso [pedido de renúncia] não será feito. Nem da parte do presidente nem desta coordenação política. As duas candidaturas são da base do governo e devem ser respeitadas", disse o ministro ao comentar que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem à noite e recebeu a orientação de continuar acompanhando a movimentação dos partidos sobre a eleição da Mesa da Câmara sem interferir no processo.
Segundo Tarso, a movimentação dos dois candidatos é legítima, uma vez que os dois têm um patrimônio respeitável: Aldo por seu "bom trabalho na presidência da Câmara" e Arlindo pela "respeitabilidade" que tem neste momento, no sentido de representar os interesses dos partidos que pretendem restabelecer o critério de que a maior legenda indica a presidência da Câmara.
Ele reconheceu que a candidatura do petista demostrou recentemente sua força dentro do PMDB, mas disse não saber avaliar o reflexo desta votação interna nos demais partidos da base aliada.
"Nós não queremos fazer nenhuma indução, rejeito a informação que foi feita por alguns colegas da esfera política de que estaria havendo algum tipo de preocupação nossa em induzir a candidatura de Arlindo. Aldo ou Arlindo para nós está tudo bem", afirmou.
Entretanto, Tarso admitiu que vai chegar em um determinado momento que vai poder manifestar uma opinião sobre a eleição na Câmara, ao fim das negociações, após identificar qual candidato demonstra maior potência eleitoral.
O ministro afirmou que o presidente não o autorizou a manifestar nenhum juízo sobre o assunto e que está acompanhado a campanha e que outorga legitimidade às duas candidaturas.
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