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11/01/2007
-
16h27
da Folha Online
A Procuradoria da República no Distrito Federal entrou com uma ação por improbidade administrativa contra o ex-ministro e deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE).
O parlamentar é acusado de participar de um suposto esquema de desvio de recursos do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Jungmann foi ministro do Desenvolvimento Agrário no governo Fernando Henrique Cardoso.
Além do deputado, mais oito pessoas e três empresas são rés na ação da Procuradoria.
Segundo a instituição, o esquema envolvia o desvio de recursos públicos para o pagamento de contratos de publicidade do Incra, em um prejuízo estimado de R$ 33 milhões, entre os anos de 1998 e 2002.
Ainda segundo a Procuradoria, o desvio de recursos ocorria por meio de subcontratações superfaturadas, feitas sem licitação ou fiscalização.
Em sua defesa, Jungmann apresentou o resultado do PAD (Processo Disciplinar Administrativo) de 2004 --que investigou os contratos do MDA com as empresas de publicidade Casablanca e Artplan, que teriam participado do desvio de recursos.
O Ministério Público aponta para a existência de compras de notas fiscais frias, pagamento por serviços não prestados, subcontratação de empresas fantasmas, entre outras irregularidades.
Os procuradores da República José Alfredo de Paula Silva e Raquel Branquinho afirmam que os elementos colhidos apontam para a existência de "uma verdadeira estrutura ilícita, nos moldes de uma quadrilha, destinada a dilapidar o patrimônio do Incra por meio de sucessivos desvios nos contratos de publicidade".
Na ação, a Procuradoria pede a anulação dos contratos firmados entre o Incra e as empresas de comunicação acusadas e a devolução integral e corrigida dos valores supostamente desviados.
Procurado pela reportagem da Folha Online, a assessoria do deputado informou que Jungmann estava reunido com sua defesa, para discutir a acusação do Ministério Público.
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Leia o que já foi publicado sobre o deputado Raul Jungmann
Ministério Público acusa Jungmann de desvio em contratos do Incra
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A Procuradoria da República no Distrito Federal entrou com uma ação por improbidade administrativa contra o ex-ministro e deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE).
O parlamentar é acusado de participar de um suposto esquema de desvio de recursos do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Jungmann foi ministro do Desenvolvimento Agrário no governo Fernando Henrique Cardoso.
Além do deputado, mais oito pessoas e três empresas são rés na ação da Procuradoria.
Segundo a instituição, o esquema envolvia o desvio de recursos públicos para o pagamento de contratos de publicidade do Incra, em um prejuízo estimado de R$ 33 milhões, entre os anos de 1998 e 2002.
Ainda segundo a Procuradoria, o desvio de recursos ocorria por meio de subcontratações superfaturadas, feitas sem licitação ou fiscalização.
Em sua defesa, Jungmann apresentou o resultado do PAD (Processo Disciplinar Administrativo) de 2004 --que investigou os contratos do MDA com as empresas de publicidade Casablanca e Artplan, que teriam participado do desvio de recursos.
O Ministério Público aponta para a existência de compras de notas fiscais frias, pagamento por serviços não prestados, subcontratação de empresas fantasmas, entre outras irregularidades.
Os procuradores da República José Alfredo de Paula Silva e Raquel Branquinho afirmam que os elementos colhidos apontam para a existência de "uma verdadeira estrutura ilícita, nos moldes de uma quadrilha, destinada a dilapidar o patrimônio do Incra por meio de sucessivos desvios nos contratos de publicidade".
Na ação, a Procuradoria pede a anulação dos contratos firmados entre o Incra e as empresas de comunicação acusadas e a devolução integral e corrigida dos valores supostamente desviados.
Procurado pela reportagem da Folha Online, a assessoria do deputado informou que Jungmann estava reunido com sua defesa, para discutir a acusação do Ministério Público.
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