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12/01/2007
-
10h10
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A formalização do apoio do PSDB a Arlindo Chinaglia (PT-SP) reduziu "aritmeticamente" as chances de o "Grupo dos 30" ter um candidato competitivo. No entanto, os integrantes vão se reunir na próxima semana e devem lançar um nome para disputar a presidência da Câmara com uma "anticandidatura" para marcar posição.
Os que defendem a candidatura alternativa admitiram que, após a adesão do PMDB à chapa de Chinaglia, o respaldo do PSDB era a "última cartada" do grupo para tentar se manter na disputa. Se os integrantes do "Grupo dos 30" decidirem lançar um candidato, o nome mais cotado para concorrer é o de Luiza Erundina (PSB-SP).
Tanto Fernando Gabeira (PV-RJ) quanto Raul Jungmann (PPS-PE) criticaram a decisão dos tucanos. "O PSDB está cometendo um suicídio político. E poderá, no futuro, vir a ser sócio do mensalão parte dois", afirmou Jungmann.
"É uma atitude de desprezo e subestimação da construção de pontes com a sociedade", afirmou Gabeira.
Outro fator que também dificulta os planos da "terceira via" foi a denúncia apresentada ontem pelo Ministério Público contra Jungmann. O deputado é acusado de envolvimento em esquema de desvio de recursos do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) quando ele era ministro do Desenvolvimento Agrário no governo Fernando Henrique Cardoso. Jungmann nega as acusações. "Estranho que nesse momento, um processo que está há cinco anos rolando, apareça com estardalhaço."
Nos bastidores, aliados de Chinaglia comemoraram afirmando que Jungmann perdeu autoridade para criticar o grupo petista.
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Apoio do PSDB a Chinaglia reduz chance do "Grupo dos 30" de lançar candidato
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A formalização do apoio do PSDB a Arlindo Chinaglia (PT-SP) reduziu "aritmeticamente" as chances de o "Grupo dos 30" ter um candidato competitivo. No entanto, os integrantes vão se reunir na próxima semana e devem lançar um nome para disputar a presidência da Câmara com uma "anticandidatura" para marcar posição.
Os que defendem a candidatura alternativa admitiram que, após a adesão do PMDB à chapa de Chinaglia, o respaldo do PSDB era a "última cartada" do grupo para tentar se manter na disputa. Se os integrantes do "Grupo dos 30" decidirem lançar um candidato, o nome mais cotado para concorrer é o de Luiza Erundina (PSB-SP).
Tanto Fernando Gabeira (PV-RJ) quanto Raul Jungmann (PPS-PE) criticaram a decisão dos tucanos. "O PSDB está cometendo um suicídio político. E poderá, no futuro, vir a ser sócio do mensalão parte dois", afirmou Jungmann.
"É uma atitude de desprezo e subestimação da construção de pontes com a sociedade", afirmou Gabeira.
Outro fator que também dificulta os planos da "terceira via" foi a denúncia apresentada ontem pelo Ministério Público contra Jungmann. O deputado é acusado de envolvimento em esquema de desvio de recursos do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) quando ele era ministro do Desenvolvimento Agrário no governo Fernando Henrique Cardoso. Jungmann nega as acusações. "Estranho que nesse momento, um processo que está há cinco anos rolando, apareça com estardalhaço."
Nos bastidores, aliados de Chinaglia comemoraram afirmando que Jungmann perdeu autoridade para criticar o grupo petista.
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