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15/01/2007
-
13h24
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, disse nesta segunda-feira esperar que a disputa pelo comando da Câmara dos Deputados não repita o que chamou de "anomalia" ocorrida em 2005, com a eleição do ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) para a presidência da Casa.
Busato afirmou que a disputa "é preocupante porque, nas últimas eleições, a Câmara viveu uma situação trágica". Na opinião do presidente da OAB, as eleições na Câmara devem ter como objetivo principal melhorar a qualidade do Legislativo brasileiro e não se reverter em vantagens para os próximos parlamentares. "Esperamos uma disputa que pense na instituição para não repetir uma legislatura tão deplorável quanto a atual", criticou.
Ele disse ainda que os candidatos Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) não devem priorizar nas campanhas para o comando da Casa as negociações para o reajuste salarial dos deputados.
O presidente da OAB reiterou as críticas sobre a possibilidade de os parlamentes elevarem seus próprios subsídios para R$ 24.500 --o que vem sendo negociado nos bastidores por aliados de Chinaglia. "Eles só recuaram por causa do clamor popular. E se o clamor não vier, isso se fará."
Reforma política
Busato disse que uma das prioridades do Congresso na próxima legislatura deve ser a aprovação da reforma política, discutida conjuntamente entre governo e OAB.
Na opinião do presidente da entidade, a reforma deve ser discutida e votada no início da legislatura para evitar que a disputa eleitoral nos municípios atrapalhe a votação da matéria.
"O clima tem que ser agora. Se não votarmos nos primeiros seis meses, vamos estar contaminados pelo calendário político-eleitoral."
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Busato diz esperar que eleição na Câmara não repita "anomalia" Severino
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da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, disse nesta segunda-feira esperar que a disputa pelo comando da Câmara dos Deputados não repita o que chamou de "anomalia" ocorrida em 2005, com a eleição do ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) para a presidência da Casa.
Busato afirmou que a disputa "é preocupante porque, nas últimas eleições, a Câmara viveu uma situação trágica". Na opinião do presidente da OAB, as eleições na Câmara devem ter como objetivo principal melhorar a qualidade do Legislativo brasileiro e não se reverter em vantagens para os próximos parlamentares. "Esperamos uma disputa que pense na instituição para não repetir uma legislatura tão deplorável quanto a atual", criticou.
Ele disse ainda que os candidatos Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) não devem priorizar nas campanhas para o comando da Casa as negociações para o reajuste salarial dos deputados.
O presidente da OAB reiterou as críticas sobre a possibilidade de os parlamentes elevarem seus próprios subsídios para R$ 24.500 --o que vem sendo negociado nos bastidores por aliados de Chinaglia. "Eles só recuaram por causa do clamor popular. E se o clamor não vier, isso se fará."
Reforma política
Busato disse que uma das prioridades do Congresso na próxima legislatura deve ser a aprovação da reforma política, discutida conjuntamente entre governo e OAB.
Na opinião do presidente da entidade, a reforma deve ser discutida e votada no início da legislatura para evitar que a disputa eleitoral nos municípios atrapalhe a votação da matéria.
"O clima tem que ser agora. Se não votarmos nos primeiros seis meses, vamos estar contaminados pelo calendário político-eleitoral."
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