Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
15/01/2007 - 19h26

Chinaglia reconhece vantagem e espera apoio do PTB e PP

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) reconheceu nesta segunda-feira que "o período mais difícil" de sua candidatura à presidência da Câmara foi superado com o apoio de pelo menos cinco legendas ao seu nome: PMDB, PSDB, PL, PSC e Prona. As três últimas legendas formalizaram hoje a adesão à candidatura de Chinaglia --que também conta com o apoio da bancada do PT --mas nos bastidores reconhece estar em vantagem sobre o candidato Aldo Rebelo (PC do B-SP).

"Avalio que a minha candidatura tem crescido, o período mais difícil já passei. Eu me sinto muito honrado e vou me esforçar para estar à altura desse apoio", afirmou.

Chinaglia disse que não consegue imaginar nenhum "fato espetacular" que possa reverter as chances de sair vitorioso na disputa.

Na 4ª feira, Chinaglia terá reuniões com o PTB e o PP em busca de votos. A estratégia do petista é reunir o maior número de bancadas em torno de sua candidatura --mesmo reconhecendo nos bastidores a possibilidade de dissidência de parlamentares ao seu nome. Um grupo de deputados do PSDB contrários ao apoio para Chinaglia se reúne amanhã na tentativa de reverter o apoio dos tucanos ao petista.

O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), também prometeu convocar reunião da Executiva para rever a posição da bancada. Tasso reagiu à decisão do deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA) de anunciar a indicação de Arlindo Chinaglia (PT-SP) após consultar parte da bancada por telefone.

Apesar das articulações contra a sua candidatura, Chinaglia disse não acreditar na mudança de postura dos tucanos. "O líder Jutahy foi de uma correção ímpar. A consulta foi ampla e estou absolutamente tranqüilo com a decisão tomada", disse.

O petista também disse estar tranqüilo em relação ao lançamento de um terceiro candidato na disputa pela chamada terceira via. "O momento é outro, o efeito Severino Cavalcanti não existe", afirmou.

Chinaglia reconheceu que, na atual conjuntura, dificilmente a base aliada conseguirá se unir em torno de uma única candidatura. "É claro que, quanto mais tempo passa, mais difícil isso fica", afirmou.

Leia mais
  • Chinaglia recebe apoio do PL em troca da 4ª Secretaria da Câmara
  • PL, Prona e PSC oficializam apoio à candidatura de Chinaglia
  • Yeda diz que PSDB deve discutir 3ª via para presidência da Câmara
  • Busato diz esperar que eleição na Câmara não repita "anomalia" Severino
  • Alencar diz que Executivo não tem que interferir na disputa na Câmara
  • Livro "Políticos do Brasil" mostra evolução do patrimônio dos deputados

    Especial
  • Leia a cobertura completa sobre as eleições no Congresso
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página