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16/01/2007
-
19h39
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O candidato do PT à presidência da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que a entrada do deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) na disputa não irá alterar os rumos da sua campanha. Para Chinaglia, a candidatura de Fruet não deve alterar nem mesmo a disposição da bancada do PSDB de apoiar seu nome.
Chinaglia disse que o líder do partido, deputado Jutahy Magalhães (BA) garantiu a ele que a legenda vai se orientar pela proporcionalidade.
"Cabe ao PSDB avaliar essa nova circunstância, mas continuo acreditando no desejo do partido de respeitar a proporcionalidade. Respeito o deputado Gustavo Fruet, desejo que ele faça uma boa campanha, mas isso não altera a minha relação com os partidos", disse.
O PT se beneficia com a regra da proporcionalidade porque é a segunda maior bancada da Casa. O PMDB, que tem o maior número de deputados, apóia o petista. O partido do presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), tem 13 deputados, enquanto o PT reúne 83.
Chinaglia considerou "uma análise equivocada" dos apoiadores de Aldo a avaliação de que a candidatura de Fruet irá lhe tirar o apoio do PSDB. "Quem fala pelo PSDB é o PSDB e não os aliados de Aldo. Eles fizeram uma consulta que me escolheu e é por ela que me oriento", disse.
Severino
O petista comentou ainda o apoio do ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) à sua candidatura. "Isso significa que houve uma divisão no grupo do Severino, dado que o coordenador da campanha do Aldo [deputado Ciro Nogueira] é aliado dele [do progressista]", alfinetou.
Chinaglia desautorizou Severino a afirmar que ele é melhor candidato porque vai aumentar os salários dos parlamentares. "Na minha candidatura, quem fala o que vai fazer sou eu", disse.
Danos
O deputado apareceu hoje com o dedo enfaixado. Chinaglia explicou que se feriu ao manusear o aparelho celular, que tinha uma peça de metal solta. "O corte foi profundo", contou.
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Chinaglia disse que o líder do partido, deputado Jutahy Magalhães (BA) garantiu a ele que a legenda vai se orientar pela proporcionalidade.
"Cabe ao PSDB avaliar essa nova circunstância, mas continuo acreditando no desejo do partido de respeitar a proporcionalidade. Respeito o deputado Gustavo Fruet, desejo que ele faça uma boa campanha, mas isso não altera a minha relação com os partidos", disse.
O PT se beneficia com a regra da proporcionalidade porque é a segunda maior bancada da Casa. O PMDB, que tem o maior número de deputados, apóia o petista. O partido do presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), tem 13 deputados, enquanto o PT reúne 83.
Chinaglia considerou "uma análise equivocada" dos apoiadores de Aldo a avaliação de que a candidatura de Fruet irá lhe tirar o apoio do PSDB. "Quem fala pelo PSDB é o PSDB e não os aliados de Aldo. Eles fizeram uma consulta que me escolheu e é por ela que me oriento", disse.
Severino
O petista comentou ainda o apoio do ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) à sua candidatura. "Isso significa que houve uma divisão no grupo do Severino, dado que o coordenador da campanha do Aldo [deputado Ciro Nogueira] é aliado dele [do progressista]", alfinetou.
Chinaglia desautorizou Severino a afirmar que ele é melhor candidato porque vai aumentar os salários dos parlamentares. "Na minha candidatura, quem fala o que vai fazer sou eu", disse.
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O deputado apareceu hoje com o dedo enfaixado. Chinaglia explicou que se feriu ao manusear o aparelho celular, que tinha uma peça de metal solta. "O corte foi profundo", contou.
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