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17/01/2007
-
14h14
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que não vai interferir na disputa entre os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara.
Em rápida entrevista, Lula afirmou que "ninguém pode ficar abalado" com a disputa entre dois candidatos da base aliada. "Vai ter uma disputa e vai ter um resultado. Nós estaremos subordinados ao resultado sem interferência do Planalto porque eu acho que o Poder Legislativo é autônomo."
O presidente disse ainda que considera Aldo e Chinaglia como seus "filhos" e afirmou que vai manter com os dois candidatos uma relação de pai. "Eu nunca vou a favor de um filho, vou sempre tentar criar conciliação. (...) Quando você tem dois companheiros que você considera como irmãos, como filhos, você não toma partido, você espera que eles resolvam. Se eles não resolverem entre os dois, que a democracia pela sua maioria absoluta eleja aquele que a Câmara entender que é melhor para ela", disse.
Coalizão
Mesmo com a dupla candidatura dos aliados, Lula disse não temer pelo futuro da coalizão política criada no seu segundo mandato. "Não temo problema. Eu gostaria que eles tivessem se colocado de acordo e que tivéssemos um candidato. Não foi possível, vamos esperar o resultado."
O presidente também afirmou que não prevê dificuldades na relação com o Congresso, mesmo com o racha da base aliada. "Pode ter a divergência, pode ter o discurso, até porque eu fui deputado e fiz muito discurso lá, e acho que isso faz parte do jogo democrático", afirmou.
Lula disse que não enfrentou problemas com o Congresso no seu primeiro mandato, mesmo com a dupla candidatura do PT para a presidência da Câmara. "Por mais que tenha tido divergência, o Congresso sempre aprovou as coisas que foram importantes para o país e eu acho que vai continuar aprovando", encerrou.
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que não vai interferir na disputa entre os deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara.
Em rápida entrevista, Lula afirmou que "ninguém pode ficar abalado" com a disputa entre dois candidatos da base aliada. "Vai ter uma disputa e vai ter um resultado. Nós estaremos subordinados ao resultado sem interferência do Planalto porque eu acho que o Poder Legislativo é autônomo."
O presidente disse ainda que considera Aldo e Chinaglia como seus "filhos" e afirmou que vai manter com os dois candidatos uma relação de pai. "Eu nunca vou a favor de um filho, vou sempre tentar criar conciliação. (...) Quando você tem dois companheiros que você considera como irmãos, como filhos, você não toma partido, você espera que eles resolvam. Se eles não resolverem entre os dois, que a democracia pela sua maioria absoluta eleja aquele que a Câmara entender que é melhor para ela", disse.
Coalizão
Mesmo com a dupla candidatura dos aliados, Lula disse não temer pelo futuro da coalizão política criada no seu segundo mandato. "Não temo problema. Eu gostaria que eles tivessem se colocado de acordo e que tivéssemos um candidato. Não foi possível, vamos esperar o resultado."
O presidente também afirmou que não prevê dificuldades na relação com o Congresso, mesmo com o racha da base aliada. "Pode ter a divergência, pode ter o discurso, até porque eu fui deputado e fiz muito discurso lá, e acho que isso faz parte do jogo democrático", afirmou.
Lula disse que não enfrentou problemas com o Congresso no seu primeiro mandato, mesmo com a dupla candidatura do PT para a presidência da Câmara. "Por mais que tenha tido divergência, o Congresso sempre aprovou as coisas que foram importantes para o país e eu acho que vai continuar aprovando", encerrou.
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