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01/02/2007
-
13h16
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O governador Sérgio Cabral (PMDB) vai governar com maioria no Poder Legislativo. Nesta quinta-feira, Cabral participou da posse dos 70 deputados estaduais na Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro) e disse que vai se manter neutro na eleição da nova Mesa Diretora.
Os deputados se preparam para a sucessão que ocorre amanhã. Até o momento somente a chapa encabeçada pelo atual presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), tem candidatura oficializada. Ainda não se sabe se Domingos Brazão (PMDB) também entrará na disputa em outra chapa.
"Quem é candidato busca sempre ser candidato único, mas é natural que tenham outras forças políticas que queriam disputar as eleições. Eu tenho a expectativa ou de ter ampla maioria ou de disputar em chapa única", disse Picciani.
Picciani disse que sua chapa deve ser fechada até as 13h de amanhã e contará com o a presença do PSB, PSDB, PFL, PMDB, entre outros partidos. O PT terá a segunda vice-presidência com Gilberto Palmares.
O presidente da Alerj disse que se for reeleito não vê necessidade da instalação de uma CPI para apurar irregularidades nas contas da gestão de Rosinha Matheus (PMDB).
O deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) pretende pedir a criação comissões de inquérito para investigar a gestão anterior.
"Não há nenhuma questão do ponto de vista das contas de gestão da governadora. Estão absolutamente corretas. O próprio secretário Joaquim Levy [Fazenda] disse isso."
Pacto federativo
Durante discurso na posse dos deputados, Cabral defendeu um novo pacto federativo que conceda maior autonomia para os Estados. Segundo Cabral, essa maior independência deve se pautar no exemplo norte-americano e deve ser uma das prioridades do Estado, ao lado da discussão acerca da maior democratização de receitas e despesas.
O governador do Rio defendeu uma revisão na legislação até mesmo na área penal. "Não tem cabimento nós termos legislações nacionais para assuntos onde a realidade de um Estado do Norte é efetivamente diferente da realidade de um Estado do Sudeste e de um Estado do Sul. Essa concentração de poder no Congresso tem feito muito mal ao país", disse.
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Sérgio Cabral terá maioria na Assembléia Legislativa do Rio
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O governador Sérgio Cabral (PMDB) vai governar com maioria no Poder Legislativo. Nesta quinta-feira, Cabral participou da posse dos 70 deputados estaduais na Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro) e disse que vai se manter neutro na eleição da nova Mesa Diretora.
Os deputados se preparam para a sucessão que ocorre amanhã. Até o momento somente a chapa encabeçada pelo atual presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), tem candidatura oficializada. Ainda não se sabe se Domingos Brazão (PMDB) também entrará na disputa em outra chapa.
"Quem é candidato busca sempre ser candidato único, mas é natural que tenham outras forças políticas que queriam disputar as eleições. Eu tenho a expectativa ou de ter ampla maioria ou de disputar em chapa única", disse Picciani.
Picciani disse que sua chapa deve ser fechada até as 13h de amanhã e contará com o a presença do PSB, PSDB, PFL, PMDB, entre outros partidos. O PT terá a segunda vice-presidência com Gilberto Palmares.
O presidente da Alerj disse que se for reeleito não vê necessidade da instalação de uma CPI para apurar irregularidades nas contas da gestão de Rosinha Matheus (PMDB).
O deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) pretende pedir a criação comissões de inquérito para investigar a gestão anterior.
"Não há nenhuma questão do ponto de vista das contas de gestão da governadora. Estão absolutamente corretas. O próprio secretário Joaquim Levy [Fazenda] disse isso."
Pacto federativo
Durante discurso na posse dos deputados, Cabral defendeu um novo pacto federativo que conceda maior autonomia para os Estados. Segundo Cabral, essa maior independência deve se pautar no exemplo norte-americano e deve ser uma das prioridades do Estado, ao lado da discussão acerca da maior democratização de receitas e despesas.
O governador do Rio defendeu uma revisão na legislação até mesmo na área penal. "Não tem cabimento nós termos legislações nacionais para assuntos onde a realidade de um Estado do Norte é efetivamente diferente da realidade de um Estado do Sudeste e de um Estado do Sul. Essa concentração de poder no Congresso tem feito muito mal ao país", disse.
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