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01/02/2007
-
22h31
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) evitou hoje atribuir sua derrota para a presidência da Câmara à ação do governo federal em favor da candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP), mas reconheceu que em nenhum momento recebeu apoio do Palácio do Planalto na disputa.
"Quem teve a votação que eu tive não pode se sentir abandonado. Eu tive grande apoio de parlamentares, e evidente que não tive e nem pedi o apoio do governo", afirmou. No segundo turno da eleição, Chinaglia teve 261 votos contra 243 de Aldo.
Questionado se o governo terá força política para recompor a sua base na Câmara --rachada após a candidatura de dois governistas à presidência da Casa --Aldo se limitou a afirmar que "a base do governo é um problema do governo". "Essa não é uma solução que deve ser dada pela Câmara", afirmou.
Aldo disse que vai dar continuidade, como deputado, à defesa de suas idéias na Câmara --que segundo ele são diferentes das propostas apresentadas por Chinaglia.
"Nós disputamos uma eleição porque tínhamos idéias diferentes sobre o Brasil e o destino da Câmara. Portanto, a partir de agora, respeito a decisão do plenário, mas as idéias que me levaram a disputar a presidência da Câmara, com o apoio de muitos partidos, naturalmente não cessam com o fim das eleições", disse.
Ele defendeu o bloco integrado por PSB, PC do B e PDT --que sustentou a sua candidatura-- e disse acreditar na unidade dos três partidos na atual legislatura, sem o desmonte do bloco.
Ministério
O deputado desmentiu as especulações de que assumirá um ministério do governo federal como compensação à sua derrota. "Eu nunca cogitei disputar a presidência da Câmara pensando ou imaginando recompensa. Disputei porque achei que a instituição precisava dessa disputa", disse.
Segundo Aldo, a formação do ministério é uma atribuição exclusiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu não posso discutir o destino da composição de um governo que é da esfera do presidente da República."
O ex-presidente da Câmara recebeu um telefone de Lula logo após a vitória de Chinaglia. Aldo preferiu, no entanto, manter o teor da conversa sob sigilo.
PSDB
O deputado evitou comentar o apoio do PSDB à candidatura de Chinaglia, já que no segundo turno os votos dos tucanos fizeram a diferença em favor do petista.
"Eu não vou estranhar atitude de nenhum partido. A eleição definiu a escolha da maioria dos parlamentares. Eu não posso analisar, de imediato, que circunstâncias ou condições forças políticas atuaram na definição da eleição. Eu tenho que respeitar o resultado", enfatizou.
O deputado garantiu que não guardará mágoa de colegas ou partidos ao fim da disputa. "Quem guarda mágoa, não é feliz e vive pouco. Eu me realizo com as idéias, com os amigos e com os objetivos que temos na vida política. Não serei pessoa que guarda mágoa individual ou coletiva", afirmou.
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da Folha Online, em Brasília
O deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) evitou hoje atribuir sua derrota para a presidência da Câmara à ação do governo federal em favor da candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP), mas reconheceu que em nenhum momento recebeu apoio do Palácio do Planalto na disputa.
"Quem teve a votação que eu tive não pode se sentir abandonado. Eu tive grande apoio de parlamentares, e evidente que não tive e nem pedi o apoio do governo", afirmou. No segundo turno da eleição, Chinaglia teve 261 votos contra 243 de Aldo.
Questionado se o governo terá força política para recompor a sua base na Câmara --rachada após a candidatura de dois governistas à presidência da Casa --Aldo se limitou a afirmar que "a base do governo é um problema do governo". "Essa não é uma solução que deve ser dada pela Câmara", afirmou.
Aldo disse que vai dar continuidade, como deputado, à defesa de suas idéias na Câmara --que segundo ele são diferentes das propostas apresentadas por Chinaglia.
"Nós disputamos uma eleição porque tínhamos idéias diferentes sobre o Brasil e o destino da Câmara. Portanto, a partir de agora, respeito a decisão do plenário, mas as idéias que me levaram a disputar a presidência da Câmara, com o apoio de muitos partidos, naturalmente não cessam com o fim das eleições", disse.
Ele defendeu o bloco integrado por PSB, PC do B e PDT --que sustentou a sua candidatura-- e disse acreditar na unidade dos três partidos na atual legislatura, sem o desmonte do bloco.
Ministério
O deputado desmentiu as especulações de que assumirá um ministério do governo federal como compensação à sua derrota. "Eu nunca cogitei disputar a presidência da Câmara pensando ou imaginando recompensa. Disputei porque achei que a instituição precisava dessa disputa", disse.
Segundo Aldo, a formação do ministério é uma atribuição exclusiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu não posso discutir o destino da composição de um governo que é da esfera do presidente da República."
O ex-presidente da Câmara recebeu um telefone de Lula logo após a vitória de Chinaglia. Aldo preferiu, no entanto, manter o teor da conversa sob sigilo.
PSDB
O deputado evitou comentar o apoio do PSDB à candidatura de Chinaglia, já que no segundo turno os votos dos tucanos fizeram a diferença em favor do petista.
"Eu não vou estranhar atitude de nenhum partido. A eleição definiu a escolha da maioria dos parlamentares. Eu não posso analisar, de imediato, que circunstâncias ou condições forças políticas atuaram na definição da eleição. Eu tenho que respeitar o resultado", enfatizou.
O deputado garantiu que não guardará mágoa de colegas ou partidos ao fim da disputa. "Quem guarda mágoa, não é feliz e vive pouco. Eu me realizo com as idéias, com os amigos e com os objetivos que temos na vida política. Não serei pessoa que guarda mágoa individual ou coletiva", afirmou.
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