Publicidade
Publicidade
02/02/2007
-
13h24
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O megabloco integrado por oito partidos para apoiar a candidatura vitoriosa de Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara deve ser desfeito nos próximos dias, depois da escolha das presidências das 20 comissões temáticas da Casa. Chinaglia sinalizou nesta sexta-feira que a aliança foi apenas para a disputa pelo comando da Câmara.
"Quando se constituiu o bloco [do PC do B, PSB e PDT], houve reação em cadeia e se formaram outros dois. Quem tomou a iniciativa talvez não tenha avaliado todas as conseqüências. Se vai continuar com blocos até o final da legislatura, não é o que normalmente acontece", afirmou.
A união dos partidos deve ser mantida até a divisão do comando das comissões que são disputadas pela legenda de acordo com a sua importância.
A escolha segue a ordem por tamanho de cada partido ou bloco. O megabloco, com 273 parlamentares, terá direito a presidir 11 comissões e será o primeiro a escolher as que deseja comandar, o que garantirá ao governo as presidências das consideradas principais.
O bloco de oposição, integrado pelo PSDB, PFL e PPS, comandará seis comissões. O bloco que inclui PSB, PDT e PC do B, entre outros, presidirá três comissões, mas ficou prejudicado porque é o 17º da fila a escolher.
Megabloco
O megabloco reúne o PMDB, PT, PP, PR, PTB, PSC, PTC e PT do B. A união dos partidos foi considerada essencial para a eleição de Chinaglia. O PT cedeu cargos na Mesa Diretora da Câmara para legendas como o PR e o PP com o objetivo de assegurar a vitória do petista.
A oposição também já adiantou que deve desfazer o bloco depois da divisão das comissões. Já os parlamentares que integram o bloco do PC do B prometem manter a aliança para a nova legislatura.
Os partidos não têm interesse em manter os blocos na Câmara porque perdem direito a voz, individualmente, no parlamento. Nas sessões em plenário, por exemplo, apenas um representante do bloco tem direito a se pronunciar. Se estiverem separados, cada partido pode se pronunciar sobre os projetos e temas em discussão na Casa.
Leia mais
Com vitória folgada, Renan é reeleito presidente do Senado
Chinaglia diz que apoio do PSDB foi grande surpresa da sua eleição
Veja como ficou a composição da nova Mesa Diretora da Câmara
Deputado William Woo samba na Câmara para comemorar posse
De chapéu e bengala, Clodovil diz que não sabe o que é o PAC
Turma do "Pânico" é barrada no Congresso, mas brinca com ACM
Especial
Leia cobertura completa sobre as eleições no Congresso
Depois da eleição de Chinaglia, blocos devem se dispersar
Publicidade
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O megabloco integrado por oito partidos para apoiar a candidatura vitoriosa de Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara deve ser desfeito nos próximos dias, depois da escolha das presidências das 20 comissões temáticas da Casa. Chinaglia sinalizou nesta sexta-feira que a aliança foi apenas para a disputa pelo comando da Câmara.
"Quando se constituiu o bloco [do PC do B, PSB e PDT], houve reação em cadeia e se formaram outros dois. Quem tomou a iniciativa talvez não tenha avaliado todas as conseqüências. Se vai continuar com blocos até o final da legislatura, não é o que normalmente acontece", afirmou.
A união dos partidos deve ser mantida até a divisão do comando das comissões que são disputadas pela legenda de acordo com a sua importância.
A escolha segue a ordem por tamanho de cada partido ou bloco. O megabloco, com 273 parlamentares, terá direito a presidir 11 comissões e será o primeiro a escolher as que deseja comandar, o que garantirá ao governo as presidências das consideradas principais.
O bloco de oposição, integrado pelo PSDB, PFL e PPS, comandará seis comissões. O bloco que inclui PSB, PDT e PC do B, entre outros, presidirá três comissões, mas ficou prejudicado porque é o 17º da fila a escolher.
Megabloco
O megabloco reúne o PMDB, PT, PP, PR, PTB, PSC, PTC e PT do B. A união dos partidos foi considerada essencial para a eleição de Chinaglia. O PT cedeu cargos na Mesa Diretora da Câmara para legendas como o PR e o PP com o objetivo de assegurar a vitória do petista.
A oposição também já adiantou que deve desfazer o bloco depois da divisão das comissões. Já os parlamentares que integram o bloco do PC do B prometem manter a aliança para a nova legislatura.
Os partidos não têm interesse em manter os blocos na Câmara porque perdem direito a voz, individualmente, no parlamento. Nas sessões em plenário, por exemplo, apenas um representante do bloco tem direito a se pronunciar. Se estiverem separados, cada partido pode se pronunciar sobre os projetos e temas em discussão na Casa.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice