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02/02/2007 - 15h41

Base diz que elegeu Chinaglia e agora quer cargos em troca

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

A eleição do petista Arlindo Chinaglia (SP) para a presidência da Câmara aumentou o preço da conta que os partidos aliados irão apresentar ao governo na reforma ministerial. Os aliados consideram que foram os responsáveis pela eleição do petista e querem ser recompensados por isso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou a interlocutores que deve promover as mudanças no seu governo ainda neste mês, para evitar que a disputa por cargos provoque ainda mais fissuras na sua base de sustentação no Congresso.

As conversas com futuros ministeriáveis já foram iniciadas. Um dos que foram procurados, segundo a Folha Online apurou, foi o deputado Carlos Wilson (PT-PE), que respondeu pela Infraero no primeiro governo. Os dois devem conversar ainda hoje sobre o assunto.

A depender da pasta que Lula escolher para Carlos Wilson, os problemas podem começar a surgir. "Acho que o PT assumiu as presidências da República e da Câmara, então o partido já está bastante contemplado. Agora tem que haver um entendimento com os demais partidos que deram a presidência ao PT", disse o deputado Eunício Oliveira
(PMDB-CE).

Com a maior bancada na Câmara, que reúne 90 parlamentares, os deputados do PMDB querem indicar dois ministros. O partido cobra quatro pastas. Os nomes mais cotados na Câmara são --Geddel Vieira Lima (BA) e Fernando Diniz (MG).

Para Eunício, o fato de ter projetos de interesse primordial para serem aprovados no Congresso --como as medidas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)-- fará com que o presidente tenha cautela na montagem do novo ministério, atendendo a todos os aliados.

"O presidente vai saber fazer isso [a reforma], temos que aprovar muitas coisas importantes. A disputa na base [pela presidência da Câmara] foi um erro, não deveria ter ocorrido, mas foi dentro das regras do jogo e agora é trabalhar para recompor", disse.

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