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02/02/2007
-
19h03
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O PT rejeita a tese dos aliados de que o partido terá de ceder espaço no governo para as demais legendas da coalizão após a vitória do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na eleição para a presidência da Câmara. Lideranças do partido disseram hoje que a eleição na Câmara não tem relação com a reforma ministerial.
A vice-presidente do PT, deputada Maria do Rosário (RS), foi além e cobrou respeito ao seu partido. "As dificuldades na base tiveram um ponto final ontem [com a eleição de Chinaglia]. O PT defende a coalizão, a retomada do melhor diálogo, menos disputa por cargos e mais esforço para aprovar as medidas em discussão na Casa. É bom todos se respeitarem", disse.
A deputada ressaltou que os partidos da base não podem se sentir os únicos responsáveis pela eleição de Chinaglia, porque o PT também teve participação. "Todos elegemos Chinaglia e todos apoiamos o governo."
O PT aposta que o presidente não deverá levar em conta as pressões dos aliados na hora de montar a equipe. "Quem vai montar o governo é o presidente da República. É evidente que ele será composto por todas as forças e com a independência dos poderes respeitada", disse o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ).
O petista afirma que a visão de que o PT terá seu espaço diminuído no governo porque agora tem a presidência da Câmara é equivocada. "A Câmara é uma coisa e a composição do governo é outra", disse.
"Não tem que misturar as coisas, até porque os partidos da base serão contemplados na Câmara com comissões e lideranças cargos na Mesa", afirmou o deputado Walter Pinheiro (PT-BA).
Reunião
Na próxima terça-feira o conselho político do PT se reúne, em Brasília, para discutir sua participação no governo Lula e a relação com a base. Maria do Rosário disse que irá propor um encontro com todos os partidos aliados para aparar arestas. "Acho que devemos procurar os partidos da base para um diálogo direto", disse.
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da Folha Online, em Brasília
O PT rejeita a tese dos aliados de que o partido terá de ceder espaço no governo para as demais legendas da coalizão após a vitória do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na eleição para a presidência da Câmara. Lideranças do partido disseram hoje que a eleição na Câmara não tem relação com a reforma ministerial.
A vice-presidente do PT, deputada Maria do Rosário (RS), foi além e cobrou respeito ao seu partido. "As dificuldades na base tiveram um ponto final ontem [com a eleição de Chinaglia]. O PT defende a coalizão, a retomada do melhor diálogo, menos disputa por cargos e mais esforço para aprovar as medidas em discussão na Casa. É bom todos se respeitarem", disse.
A deputada ressaltou que os partidos da base não podem se sentir os únicos responsáveis pela eleição de Chinaglia, porque o PT também teve participação. "Todos elegemos Chinaglia e todos apoiamos o governo."
O PT aposta que o presidente não deverá levar em conta as pressões dos aliados na hora de montar a equipe. "Quem vai montar o governo é o presidente da República. É evidente que ele será composto por todas as forças e com a independência dos poderes respeitada", disse o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ).
O petista afirma que a visão de que o PT terá seu espaço diminuído no governo porque agora tem a presidência da Câmara é equivocada. "A Câmara é uma coisa e a composição do governo é outra", disse.
"Não tem que misturar as coisas, até porque os partidos da base serão contemplados na Câmara com comissões e lideranças cargos na Mesa", afirmou o deputado Walter Pinheiro (PT-BA).
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Na próxima terça-feira o conselho político do PT se reúne, em Brasília, para discutir sua participação no governo Lula e a relação com a base. Maria do Rosário disse que irá propor um encontro com todos os partidos aliados para aparar arestas. "Acho que devemos procurar os partidos da base para um diálogo direto", disse.
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