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03/02/2007
-
10h22
KENNEDY ALENCAR
ADRIANO CEOLIN
LETÍCIA SANDER
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (PC do B-SP) está propenso a submergir politicamente, descartando a possibilidade de ser ministro e atuando para tentar viabilizar a candidatura presidencial de Ciro Gomes (PSB) em 2010.
Aldo será um dos principais dirigentes do bloco formado por PSB, PDT, PC do B, PAN e PMN, que soma 68 deputados, cinco governadores e oito senadores. "Criamos um eixo político para nos diferenciar do PT. Vamos preservar a independência do PT", afirmou Aldo.
Na avaliação dos dirigentes do bloco, a disputa com Chinaglia deixou claro que o PT quer ter candidato a presidente em 2010. Aldo e Ciro avaliam que a manutenção do bloco é fundamental para que tenham peso no governo e consigam apoio de setores do PSDB e PFL.
O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), já admitiu quer votaria em Ciro em 2010. E o PFL apoiou Aldo, não o PSDB, seu aliado na oposição.
Os partidos do bloco enfrentaram a aliança entre PT e PMDB para eleger Chinaglia e são importantes para assegurar ao presidente Lula uma maioria na Câmara mais sólida do que no primeiro mandato.
Lula pretende compensar o grupo na reforma ministerial, mas a possibilidade de Aldo integrar o ministério é pequena.
"Saindo da disputa como saí, enfrentando o PT, com o apoio que setores do governo deram ao PT, não julgo adequado integrar ministério", disse ontem.
No início de janeiro, Lula sugeriu a Aldo e Chinaglia que fizessem um acordo para lançar um candidato único. O que desistisse seria compensado com um ministério. Como ambos recusaram, Lula se sente liberado em relação aos dois.
Ontem, durante evento em São Paulo, Lula afirmou que "Aldo é um companheiro extraordinário", mas não disse se ele teria lugar no ministério.
Ele acredita, porém, que o apoio de Aldo e dos presidentes da Câmara e do Senado são importantes para que o governo cumpra suas metas para o segundo mandato. Diante disso, adiantou que conversará, na segunda-feira, com Aldo, Chinaglia e Renan. "Precisamos fazer com que a Câmara ajude o governo a cumprir a programação estabelecida no PAC", afirmou.
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Aldo descarta ir para o ministério e atua a favor de Ciro-2010
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ADRIANO CEOLIN
LETÍCIA SANDER
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (PC do B-SP) está propenso a submergir politicamente, descartando a possibilidade de ser ministro e atuando para tentar viabilizar a candidatura presidencial de Ciro Gomes (PSB) em 2010.
Aldo será um dos principais dirigentes do bloco formado por PSB, PDT, PC do B, PAN e PMN, que soma 68 deputados, cinco governadores e oito senadores. "Criamos um eixo político para nos diferenciar do PT. Vamos preservar a independência do PT", afirmou Aldo.
Na avaliação dos dirigentes do bloco, a disputa com Chinaglia deixou claro que o PT quer ter candidato a presidente em 2010. Aldo e Ciro avaliam que a manutenção do bloco é fundamental para que tenham peso no governo e consigam apoio de setores do PSDB e PFL.
O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), já admitiu quer votaria em Ciro em 2010. E o PFL apoiou Aldo, não o PSDB, seu aliado na oposição.
Os partidos do bloco enfrentaram a aliança entre PT e PMDB para eleger Chinaglia e são importantes para assegurar ao presidente Lula uma maioria na Câmara mais sólida do que no primeiro mandato.
Lula pretende compensar o grupo na reforma ministerial, mas a possibilidade de Aldo integrar o ministério é pequena.
"Saindo da disputa como saí, enfrentando o PT, com o apoio que setores do governo deram ao PT, não julgo adequado integrar ministério", disse ontem.
No início de janeiro, Lula sugeriu a Aldo e Chinaglia que fizessem um acordo para lançar um candidato único. O que desistisse seria compensado com um ministério. Como ambos recusaram, Lula se sente liberado em relação aos dois.
Ontem, durante evento em São Paulo, Lula afirmou que "Aldo é um companheiro extraordinário", mas não disse se ele teria lugar no ministério.
Ele acredita, porém, que o apoio de Aldo e dos presidentes da Câmara e do Senado são importantes para que o governo cumpra suas metas para o segundo mandato. Diante disso, adiantou que conversará, na segunda-feira, com Aldo, Chinaglia e Renan. "Precisamos fazer com que a Câmara ajude o governo a cumprir a programação estabelecida no PAC", afirmou.
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