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05/02/2007
-
14h52
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, lamentou hoje que as críticas à política externa brasileira feitas por Roberto Abdenur, ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos,em entrevista à revista "Veja", tenham sido feitas no momento em que ele é removido do cargo. Abdenur se aposentou depois de 44 anos de carreira diplomática.
"Eu acho que quando você é embaixador, num posto como Washington, e tem uma dúvida muito séria sobre a política externa do país, você tem uma maneira muito clara de demonstrar isso", criticou o ministro.
Abdenur afirmou à revista que "há um sentimento generalizado de que hoje os diplomatas são promovidos de acordo com sua afinidade política e ideológico, e não por competência". E, segundo ele, haveria uma "doutrinação ideológica" no Itamaraty, com tratamento privilegiado aos acordos com países menos desenvolvidos como eixo básico da diplomacia.
Amorim rebateu a afirmação dizendo que diplomata, que foi embaixador em Washington "com muita competência" durante dois anos e oito meses, foi removido em função do cumprimento de prazos e de uma decisão burocrática, e não política.
"Junto com ele vieram vários outros", disse o ministro, referindo-se ao processo de renovação dos quatros diplomáticos, que resultou na aposentadoria do próprio ministro.
Segundo Amorim, declarações como as que foram feitas por Abdenur são usadas de maneira oportunista por quem tem críticas a fazer à política externa.
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Celso Amorim lamenta críticas de ex-embaixador brasileiro nos EUA
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da Folha Online, em Brasília
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, lamentou hoje que as críticas à política externa brasileira feitas por Roberto Abdenur, ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos,em entrevista à revista "Veja", tenham sido feitas no momento em que ele é removido do cargo. Abdenur se aposentou depois de 44 anos de carreira diplomática.
"Eu acho que quando você é embaixador, num posto como Washington, e tem uma dúvida muito séria sobre a política externa do país, você tem uma maneira muito clara de demonstrar isso", criticou o ministro.
Abdenur afirmou à revista que "há um sentimento generalizado de que hoje os diplomatas são promovidos de acordo com sua afinidade política e ideológico, e não por competência". E, segundo ele, haveria uma "doutrinação ideológica" no Itamaraty, com tratamento privilegiado aos acordos com países menos desenvolvidos como eixo básico da diplomacia.
Amorim rebateu a afirmação dizendo que diplomata, que foi embaixador em Washington "com muita competência" durante dois anos e oito meses, foi removido em função do cumprimento de prazos e de uma decisão burocrática, e não política.
"Junto com ele vieram vários outros", disse o ministro, referindo-se ao processo de renovação dos quatros diplomáticos, que resultou na aposentadoria do próprio ministro.
Segundo Amorim, declarações como as que foram feitas por Abdenur são usadas de maneira oportunista por quem tem críticas a fazer à política externa.
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