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12/02/2007 - 19h26

Lula pede a PMDB nomes competentes e éticos para assumir ministérios

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ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje na reunião com dirigentes do PMDB que vai priorizar dois critérios na escolha dos novos ministros: a competência e a ética. Ele teria sinalizado que os partidos terão que encontrar nomes que atendam a essas características. Caso contrário, ele irá rejeitar as indicações.

O presidente informou ainda que a reforma ministerial e as demais mudanças na sua equipe devem ser anunciadas até o final do mês e que deve contemplar o PMDB da Câmara na mesma proporção no Senado. Os senadores têm duas pastas: Comunicações e Minas e Energia. O partido ainda conta como da sua cota o Ministério da Saúde.

A bancada na Câmara quer indicar os ministros da Integração Nacional, Saúde ou Transportes. Para a Integração, o PMDB deve propor o nome do deputado Geddel Vieira Lima (BA).

O deputado Marcelo Castro (PI) seria indicado para a Saúde. Ele é médico com mestrado em psiquiatria. O deputado Fernando Diniz (MG) seria o nome para os Transportes, por ser mineiro, Estado com o maior número de rodovias do país.

Para a pasta da Saúde, porém, o presidente já teria escolhido José Gomes Temporão. O PMDB não concorda com a indicação.

No encontro hoje com representantes do PMDB, Lula afirmou que o "esboço" do seu novo ministério sai em 20 dias.

Segundo o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), Lula afirmou que vai ampliar o espaço do PMDB no seu segundo mandato.

"Haverá ampliação do espaço do PMDB, sem distinção de grupos no partido. Ele registrou que no prazo de 20 dias deve ter um desenho do seu novo ministério", afirmou Temer.

O encontro entre Lula e representantes do PMDB ocorre logo depois do PT aprovar documento em que pede para ampliar sua participação no governo.

O documento do PT irritou aliados, como o PMDB. É que o PT deixou claro que pretende fazer indicações para ministérios das áreas social, de infra-estrutura, economia e suas estatais correlatas, além da área das Comunicações. Esse último, por exemplo, é ocupado pelo peemedebista Hélio Costa, que pretende continuar no cargo.

Temer disse que a legenda não apresentou reivindicações a Lula sobre quantidades de ministérios a serem ocupados por peemedebistas ou pastas consideradas estratégicas pelo partido. Ele afirmou que a composição do novo ministério é uma atribuição do próprio presidente --sem a interferência dos peemedebistas.

"Não queremos essa ou aquela pasta, e sim o que for razoável pelo governo. Essa equação administrativa vai levar considerações de natureza política", afirmou.

PDT

O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse hoje que o PDT é um partido que "tem porte para participar do primeiro escalão". Ele disse acreditar que todas as legendas que integram a coalizão política saberão que o presidente vai acomodar os partidos de acordo com a força política de cada um.

"Os partidos que têm mais deputados e garantem apoio de melhor valor ao governo vão ter que ser respeitados pela força política que eles têm. Isso não quer dizer maior número de ministérios. Pode querer dizer que eles terão participação em ministérios importantes", afirmou.

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