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13/02/2007 - 15h29

PDT vai dizer a Lula que quer Ministério do Trabalho ou da Previdência

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou o presidente do PDT, Carlos Lupi, para uma reunião hoje para discutir a reforma ministerial. Segundo Lupi, o PDT não ocupa nenhum cargo no governo e tem o interesse de participar do primeiro escalão apenas se for em áreas que tenham relação com a identidade do partido.

Na mira dos pedetistas estão três ministérios: Trabalho, Educação ou Previdência. O partido deve ser contemplado com uma dessas pastas. "Todos esses ministérios têm a ver com o nosso perfil, mas não vamos fazer exigências. Não estabelecemos pré-condições para apoiar o governo e não é agora que iremos fazer isso", disse Lupi à Folha Online.

Lupi disse que espera que na reunião de hoje o presidente sinalize o que deseja do partido. "Vamos escutá-los, ouvir as propostas que ele tem para nós. Depois vamos ver se aceitamos e avaliar se é uma área que tenha interação com a luta que a gente representa", disse.

O líder do PDT na Câmara, deputado Miro Teixeira (RJ), disse que o mais importante é o presidente se comprometer com os compromissos do partido --que inclui não fazer as reformas trabalhista e da Previdência.

O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse ontem que o PDT é um partido que "tem porte para participar do primeiro escalão". Ele disse acreditar que todas as legendas que integram a coalizão política saberão que o presidente vai acomodar os partidos de acordo com a força política de cada um.

"Os partidos que têm mais deputados e garantem apoio de melhor valor ao governo vão ter que ser respeitados pela força política que eles têm. Isso não quer dizer maior número de ministérios. Pode querer dizer que eles terão participação em ministérios importantes", afirmou.

Tarso disse que o presidente Lula vai concluir a montagem do ministério nos próximos 15 ou 20 dias.

Segundo ele, a adesão da ala oposicionista do PMDB e a chegada do PDT à coalizão política do governo --que fizeram oposição a Lula em parte de seu primeiro mandato-- serão peças fundamentais no novo desenho da Esplanada dos Ministérios.

"Entra metade do PMDB no governo e estabelece sua identidade com o governo. Entra o PDT no governo, partido médio com representação. E a terceira questão é a formação de coalizão política. Não é mais governo que se pinça ministro para ter maioria, mas formação de governo onde os partidos são sujeitos políticos para montar o ministério e garantir a maioria", disse Tarso.

Ele negou que a escolha do novo presidente do PMDB, marcada para o dia 11 de março, esteja adiando a reforma ministerial. "O governo não tem e não fará nenhum tipo de intervenção na sucessão interna do PMDB. O chamado PMDB-Senado e PMDB-Câmara, ambos setores irão participar do ministério", enfatizou.

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