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13/02/2007 - 18h51

Peres sai da oposição após previsão de espaço no governo para PDT

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

A oposição perdeu hoje um de seus principais representantes no Senado. Depois de participar de um encontro do seu partido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Jefferson Peres (PDT-AM) anunciou que não está mais na oposição e que agora terá um comportamento de "apoio crítico" ao governo. A reunião com Lula foi para tratar do espaço que o PDT deve ter neste segundo mandato de Lula.

O senador justificou que a mudança de posição obedece a uma "questão partidária". O PDT, que rompeu com Lula no primeiro mandato, reatou os laços com o governo. "Mudei porque agora o partido não está mais na oposição", disse.

No encontro com Lula, Peres ressaltou que passou quatro anos fazendo oposição ao governo, mas que concordava com dois pontos fundamentais da gestão petista: as políticas econômica e a social. "Quando todo mundo gritava pela aceleração da queda de juros, eu dizia que ele estava certo. Lula teve a lucidez de entregar a política econômica ao Banco Central e hoje ele sinalizou que isso não vai mudar. O Bolsa Família é um bom programa, embora ache que deveria ter uma porta de saída", afirmou.

Segundo presentes na reunião, Lula teria se levantado e apertado a mão do senador em retribuição.

Cargos

Peres negou que tenha mudado de posição visando ocupar cargos no governo. "Eu sempre fui contra que o PDT participasse do governo para que isso não parecesse barganha. Eu não quero cargos e nunca quis, nem quando fui senador pelo PSDB no governo Fernando Henrique", disse.

O senador disputou a eleição presidencial de 2006 como vice na chapa encabeçada por Cristovam Buarque (PDT). Na campanha e antes dela, Peres foi uma das vozes mais críticas ao governo Lula, sobretudo durante os escândalos de corrupção que atingiram o PT e o Planalto.

Ele chegou a afirmar que a reeleição de Lula no primeiro turno seria um risco para o país porque ele se sentiria um "semideus" e ficaria de "salto alto" a ponto de desrespeitar as instituições.

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