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26/02/2007
-
12h56
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que a demora no anúncio da reforma ministerial pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva não prejudica os trabalhos do Legislativo. Segundo Chinaglia, a Câmara não vai ficar "mais ágil ou menos ágil" de acordo com a data do anúncio da reforma.
"Os partidos se orientam pelos programas de governo, pelo seu projeto de poder e aqueles que decidiram apoiar o governo já o fizeram. Isso não significa concordar com tudo que o governo manda para a Câmara, nem tampouco que vai trabalhar com a oposição", disse.
Segundo Chinaglia, há especulações envolvendo o anúncio da reforma que não se configuram na prática. "Há outras opiniões que também circulam dependendo dos interesses em jogo de quando o presidente vai fazer a reforma política. Os que querem para depois, dizem que o presidente falou uma coisa. Os que querem para antes, dizem que o presidente disse outra. O melhor é entrevistar o presidente", desconversou.
Lula adiou o anúncio da reforma ministerial para depois da convenção nacional do PMDB, marcada para 11 de março, quando o partido vai escolher seu novo presidente. A escolha do novo comando do PMDB é considerada estratégica pelo governo.
O atual presidente da legenda, Michel Temer (SP), disputa a presidência do partido com o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim. Temer tem o apoio da bancada do partido na Câmara, enquanto o nome de Jobim é endossado pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e José Sarney (PMDB-AP).
Líderes peemedebistas reconhecem que o resultado das eleições poderá trazer impactos também para a Câmara diante do anunciado racha no partido. Deputados afirmam que parte da bancada pode dificultar a aprovação de projetos do Executivo no Congresso como conseqüência do resultado das eleições --de acordo com o espaço recebido por cada grupo do partido no primeiro escalão do governo.
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Chinaglia diz que demora na reforma ministerial não prejudica Câmara
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que a demora no anúncio da reforma ministerial pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva não prejudica os trabalhos do Legislativo. Segundo Chinaglia, a Câmara não vai ficar "mais ágil ou menos ágil" de acordo com a data do anúncio da reforma.
"Os partidos se orientam pelos programas de governo, pelo seu projeto de poder e aqueles que decidiram apoiar o governo já o fizeram. Isso não significa concordar com tudo que o governo manda para a Câmara, nem tampouco que vai trabalhar com a oposição", disse.
Segundo Chinaglia, há especulações envolvendo o anúncio da reforma que não se configuram na prática. "Há outras opiniões que também circulam dependendo dos interesses em jogo de quando o presidente vai fazer a reforma política. Os que querem para depois, dizem que o presidente falou uma coisa. Os que querem para antes, dizem que o presidente disse outra. O melhor é entrevistar o presidente", desconversou.
Lula adiou o anúncio da reforma ministerial para depois da convenção nacional do PMDB, marcada para 11 de março, quando o partido vai escolher seu novo presidente. A escolha do novo comando do PMDB é considerada estratégica pelo governo.
O atual presidente da legenda, Michel Temer (SP), disputa a presidência do partido com o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim. Temer tem o apoio da bancada do partido na Câmara, enquanto o nome de Jobim é endossado pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e José Sarney (PMDB-AP).
Líderes peemedebistas reconhecem que o resultado das eleições poderá trazer impactos também para a Câmara diante do anunciado racha no partido. Deputados afirmam que parte da bancada pode dificultar a aprovação de projetos do Executivo no Congresso como conseqüência do resultado das eleições --de acordo com o espaço recebido por cada grupo do partido no primeiro escalão do governo.
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