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27/02/2007
-
13h15
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Sob o argumento de que é preciso evitar desgastes para a imagem da Câmara, a Mesa Diretora da Casa decidiu adiar a discussão sobre o reajuste dos salários dos parlamentares. Na primeira reunião dos dirigentes da Casa depois da eleição, os deputados concluíram que a Câmara está conseguindo recuperar sua imagem com a votação de um grande número de projetos e que este não é o momento para trazer o assunto à pauta.
Os membros da Mesa receberam, no entanto, a tarefa de analisar um estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas), encomendado pelo ex-presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que indica cenários para o reajuste salarial.
Segundo o segundo vice-presidente da Casa, deputado Inocêncio Oliveira (PFL-PE), o reajuste só deve ser discutido "mais adiante".
Na próxima reunião da Mesa, em 15 dias, os deputados decidiram discutir o pagamento da verba indenizatória. Os 513 deputados têm direito a R$ 15 mil por mês para custear despesas pessoais, desde que apresentem notas fiscais.
Inocêncio disse que a imprensa tem feito alarde com o uso da verba e que ele mesmo deixou de usar os recursos em janeiro e fevereiro para não ter a foto estampada nos jornais como se tivesse feito alguma irregularidade. "Precisamos discutir o uso da verba e discipliná-la para que a imprensa não nos acuse de cometer irregularidades, mesmo usando uma verba legal", disse.
Com relação aos salários, Inocêncio afirmou que "é preciso primeiro fortalecer a instituição" e que os demais deputados --que não são membros da Mesa-- irão entender isso. O aumento salarial foi promessa de campanha de Arlindo Chinaglia (PT-SP) na eleição para a presidência da Câmara. Na época, ele disse que trataria o assunto com celeridade se fosse eleito.
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da Folha Online, em Brasília
Sob o argumento de que é preciso evitar desgastes para a imagem da Câmara, a Mesa Diretora da Casa decidiu adiar a discussão sobre o reajuste dos salários dos parlamentares. Na primeira reunião dos dirigentes da Casa depois da eleição, os deputados concluíram que a Câmara está conseguindo recuperar sua imagem com a votação de um grande número de projetos e que este não é o momento para trazer o assunto à pauta.
Os membros da Mesa receberam, no entanto, a tarefa de analisar um estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas), encomendado pelo ex-presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que indica cenários para o reajuste salarial.
Segundo o segundo vice-presidente da Casa, deputado Inocêncio Oliveira (PFL-PE), o reajuste só deve ser discutido "mais adiante".
Na próxima reunião da Mesa, em 15 dias, os deputados decidiram discutir o pagamento da verba indenizatória. Os 513 deputados têm direito a R$ 15 mil por mês para custear despesas pessoais, desde que apresentem notas fiscais.
Inocêncio disse que a imprensa tem feito alarde com o uso da verba e que ele mesmo deixou de usar os recursos em janeiro e fevereiro para não ter a foto estampada nos jornais como se tivesse feito alguma irregularidade. "Precisamos discutir o uso da verba e discipliná-la para que a imprensa não nos acuse de cometer irregularidades, mesmo usando uma verba legal", disse.
Com relação aos salários, Inocêncio afirmou que "é preciso primeiro fortalecer a instituição" e que os demais deputados --que não são membros da Mesa-- irão entender isso. O aumento salarial foi promessa de campanha de Arlindo Chinaglia (PT-SP) na eleição para a presidência da Câmara. Na época, ele disse que trataria o assunto com celeridade se fosse eleito.
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