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27/02/2007 - 16h11

PP insiste em ficar com Cidades e complica indicação de Marta

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O PP não está disposto a abrir mão do Ministério das Cidades na reforma ministerial mesmo com a pressão exercida pelo PT para que a ex-prefeita Marta Suplicy (SP) ocupe a pasta. O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse nesta terça-feira que conversou com lideranças do PP no último final de semana e que o partido mantém a posição de brigar pelo comando da pasta.

"O PP mantém sua posição de querer o Ministério das Cidades, acha um ministério importante, entende que é correto porque está prestando um bom trabalho. Mas o presidente não tomou nenhuma decisão de fundo sobre essa questão, como também sobre as demais", disse.

A decisão do PP de ficar com o Ministério das Cidades dificulta a acomodação de Marta no primeiro escalão do presidente Lula. O PT queria que o PP cedesse a pasta para Marta. Em contrapartida, o PP ganharia o Ministério da Agricultura. O PP, entretanto, aceita comandar as duas pastas, mas sem abrir mão das Cidades.

Marta também foi cogitada para o Ministério da Educação, mas Lula sinalizou que está satisfeito com o trabalho de Fernando Haddad à frente da pasta.

A demora no anúncio da reforma ministerial, segundo Tarso, é conseqüência da decisão do presidente Lula de anunciá-la de forma conjunta. "O presidente, quando mexer numa peça, vai ter que mexer em todas. Ele está fazendo opção de apresentar o ministério reformado em conjunto", disse o ministro.

Questionado sobre a data do anúncio da reforma, Tarso reagiu com bom humor. "Vai ser antes do Pan [Jogos Pan-Americanos que serão realizados em julho no Brasil]."

O ministro disse que Lula vai receber o PT "no momento oportuno", mas não adiantou quando Lula irá se encontrar com lideranças de seu partido. A reunião com o PT estava marcada para esta terça-feira, mas acabou não incluída na agenda de Lula.

Ontem, a Executiva Nacional do PT definiu nesta uma lista de ministérios e demais escalões que deseja ocupar no segundo mandato do presidente Lula. No entanto, o presidente nacional da legenda, Ricardo Berzoini, impôs a "lei do silêncio" aos membros da Executiva e disse que vai tratar do assunto apenas com o presidente. A lista será apresentada a Lula na reunião com a legenda no Palácio do Planalto.

"Eu não sou agendeiro do presidente. Houve pedido de audiência, vários partidos estão pedindo e o presidente está distribuindo na pauta de maneira gradativa. O PT vai ser recebido no momento oportuno", disse Tarso.

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