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27/02/2007
-
17h45
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu se reunir semanalmente com os presidentes da Câmara e do Senado para discutir a pauta de votações no Congresso. Segundo o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que esteve hoje com Lula, os encontros devem ocorrer toda segunda-feira.
O líder do PPS na Casa, deputado Fernando Coruja (SC), disse que será um "vexame" para o Legislativo se os dois aceitarem a proposta. "É pelo menos esquisito. Espero que o presidente Arlindo e o presidente Renan não se submetam a esse vexame de toda segunda-feira se reunirem com o presidente. O Congresso tem que ter independência", disse.
Segundo Chinaglia, a idéia partiu do presidente Lula. "Estive hoje com o presidente e ele fez uma proposta convite para se reunir semanalmente comigo e com o presidente do Senado, acho que será às segundas", disse.
No encontro, o deputado disse que recebeu a tarefa do presidente de sistematizar todos os projetos de segurança pública em tramitação na Câmara. O presidente quer estar bem informado para a reunião com os governadores que fará na próxima terça-feira. "Ele vai tratar desse tema com os governadores e eu me comprometi a apresentar de forma sistematizada o que a Câmara já aprovou e vai analisar para um trabalho conjunto do Congresso e dos Executivos", disse, em referência à União e aos Estados.
A decisão de Lula minimiza a tarefa dos líderes do governo na Câmara e do Senado que têm entre suas principais atribuições discutir com o Planalto a pauta de votações.
Chinaglia negou que haverá interferência do Planalto nos projetos se segurança. "A sistematização é para o presidente fazer a tratativa com os governadores, para que o Poder Executivo possa dar sua opinião, mas a independência da Câmara será respeitada", disse.
Coruja, no entanto, disse que vai ficar atento. "Discutir com o presidente da República tudo bem, mas a pauta da Casa tem que ser feita observado o colégio de líderes. Os poderes têm que ser independentes, o Congresso não pode ser subserviente ao Planalto", disse.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu se reunir semanalmente com os presidentes da Câmara e do Senado para discutir a pauta de votações no Congresso. Segundo o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que esteve hoje com Lula, os encontros devem ocorrer toda segunda-feira.
O líder do PPS na Casa, deputado Fernando Coruja (SC), disse que será um "vexame" para o Legislativo se os dois aceitarem a proposta. "É pelo menos esquisito. Espero que o presidente Arlindo e o presidente Renan não se submetam a esse vexame de toda segunda-feira se reunirem com o presidente. O Congresso tem que ter independência", disse.
Segundo Chinaglia, a idéia partiu do presidente Lula. "Estive hoje com o presidente e ele fez uma proposta convite para se reunir semanalmente comigo e com o presidente do Senado, acho que será às segundas", disse.
No encontro, o deputado disse que recebeu a tarefa do presidente de sistematizar todos os projetos de segurança pública em tramitação na Câmara. O presidente quer estar bem informado para a reunião com os governadores que fará na próxima terça-feira. "Ele vai tratar desse tema com os governadores e eu me comprometi a apresentar de forma sistematizada o que a Câmara já aprovou e vai analisar para um trabalho conjunto do Congresso e dos Executivos", disse, em referência à União e aos Estados.
A decisão de Lula minimiza a tarefa dos líderes do governo na Câmara e do Senado que têm entre suas principais atribuições discutir com o Planalto a pauta de votações.
Chinaglia negou que haverá interferência do Planalto nos projetos se segurança. "A sistematização é para o presidente fazer a tratativa com os governadores, para que o Poder Executivo possa dar sua opinião, mas a independência da Câmara será respeitada", disse.
Coruja, no entanto, disse que vai ficar atento. "Discutir com o presidente da República tudo bem, mas a pauta da Casa tem que ser feita observado o colégio de líderes. Os poderes têm que ser independentes, o Congresso não pode ser subserviente ao Planalto", disse.
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