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27/02/2007
-
19h38
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PMDB deixou nas mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a escolha do novo ministro da Saúde, sem reivindicar o direito de indicar um nome para a para a pasta --que pertenceria à cota da bancada da Câmara. O presidente do partido, Michel Temer, e o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), comunicaram nesta tarde ao ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) que a bancada do partido não abriu mão de indicar o nome ante da preferência de Lula pelo médico José Gomes Temporão.
A bancada do PMDB na Câmara é contrária à indicação de Temporão, que tem o apoio do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Os deputados decidiram jogar a toalha para que Lula tenha liberdade para indicar o médico sem constranger o partido.
O presidente vem afirmando a interlocutores que tem simpatia pelo nome de Temporão --que é considerado um nome técnico e político. Temporão é médico sanitarista e já presidiu o Instituto Nacional do Câncer.
Apesar da desistência da indicação, a bancada do PMDB na Câmara acabou gerando para Lula um nove impasse. Os deputados reivindicam, agora, outro ministério para compensar a perda da Saúde.
Além do Ministério da Saúde, o PMDB comanda os Ministérios das Comunicações e de Minas e Energia. As indicações de Hélio Costa e Silas Rondeau, no entanto, foram patrocinadas pela ala peemedebista do Senado Federal, que tem à frente Renan Calheiros (PMDB-AL) e José Sarney (PMDB-AP). A bancada da Câmara quer agora o direito de indicar seu nome para outra pasta, a cargo de Lula.
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PMDB libera Lula para indicar Temporão para a Saúde, mas quer outra pasta
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O PMDB deixou nas mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a escolha do novo ministro da Saúde, sem reivindicar o direito de indicar um nome para a para a pasta --que pertenceria à cota da bancada da Câmara. O presidente do partido, Michel Temer, e o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), comunicaram nesta tarde ao ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) que a bancada do partido não abriu mão de indicar o nome ante da preferência de Lula pelo médico José Gomes Temporão.
A bancada do PMDB na Câmara é contrária à indicação de Temporão, que tem o apoio do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Os deputados decidiram jogar a toalha para que Lula tenha liberdade para indicar o médico sem constranger o partido.
O presidente vem afirmando a interlocutores que tem simpatia pelo nome de Temporão --que é considerado um nome técnico e político. Temporão é médico sanitarista e já presidiu o Instituto Nacional do Câncer.
Apesar da desistência da indicação, a bancada do PMDB na Câmara acabou gerando para Lula um nove impasse. Os deputados reivindicam, agora, outro ministério para compensar a perda da Saúde.
Além do Ministério da Saúde, o PMDB comanda os Ministérios das Comunicações e de Minas e Energia. As indicações de Hélio Costa e Silas Rondeau, no entanto, foram patrocinadas pela ala peemedebista do Senado Federal, que tem à frente Renan Calheiros (PMDB-AL) e José Sarney (PMDB-AP). A bancada da Câmara quer agora o direito de indicar seu nome para outra pasta, a cargo de Lula.
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