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05/03/2007
-
22h18
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O PT de Minas Gerais, por meio da sua representação na Assembléia Legislativa, vai solicitar apuração para o caso da venda de créditos do Banco Open. O próprio chefe do Executivo mineiro, Aécio Neves (PSDB), disse ter sido um "mau negócio". O governador tucano também disse querer informações "mais objetivas" sobre a perda de R$ 10,7 milhões pelo Estado.
Conforme reportagem de ontem da Folha, a Justiça do Rio de Janeiro, em 14 de fevereiro passado, pagou R$ 12,4 milhões pelos créditos vendidos em leilão pela estatal mineira MGI (Minas Gerais Participações), sete meses antes, por R$ 1,7 milhão.
"Mandei averiguar exatamente qual foi o processo. A princípio, o que me parece é que realmente foi um mau negócio. Mas eram créditos que estavam há muitos anos de posse do Estado, foi feito leilão público, aberto, com preço mínimo. A proposta que alcançou esse preço mínimo foi a proposta vencedora", disse o governador.
"Mesmo assim, estou querendo ter informações mais objetivas e mais profundas sobre o encaminhamento dessa negociação. Lamento apenas que o Estado não tenha feito um bom negócio."
Na época da venda dos créditos do Banco Open, liquidado em maio de 1995, já estava na reta final o processo da liquidação da instituição, que tinha o governo de Minas como principal credor (30,7% dos créditos da massa falida).
Quem lucrou foi a MPL Asset Management, que é registrada em um paraíso fiscal, em nome do brasileiro Antonio Pinheiro Maciel. A sede da empresa, indicada em documentos da MPL, fica em Nova York. A empresa comprou os créditos em leilão.
Hoje, a liderança do bloco PT/PC do B na Assembléia Legislativa deverá requerer à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária a convocação da presidente da MGI, Isabel Pereira de Souza, e do secretário da Fazenda, Simão Cirineu Dias, a quem a estatal está subordinada, para esclarecer a transação.
"A estatal diz que vendeu créditos em condições duvidosas, e nós queremos esclarecer o assunto, pois a justificativa apresentada pela diretoria da MGI deixa diversas dúvidas sobre a transação. Nós queremos saber se houve ou não prejuízo para o setor público", disse a líder do bloco, deputada Elisa Costa (PT), segundo sua assessoria.
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Aécio diz que estatal fez "mau negócio" e PT quer apuração
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
O PT de Minas Gerais, por meio da sua representação na Assembléia Legislativa, vai solicitar apuração para o caso da venda de créditos do Banco Open. O próprio chefe do Executivo mineiro, Aécio Neves (PSDB), disse ter sido um "mau negócio". O governador tucano também disse querer informações "mais objetivas" sobre a perda de R$ 10,7 milhões pelo Estado.
Conforme reportagem de ontem da Folha, a Justiça do Rio de Janeiro, em 14 de fevereiro passado, pagou R$ 12,4 milhões pelos créditos vendidos em leilão pela estatal mineira MGI (Minas Gerais Participações), sete meses antes, por R$ 1,7 milhão.
"Mandei averiguar exatamente qual foi o processo. A princípio, o que me parece é que realmente foi um mau negócio. Mas eram créditos que estavam há muitos anos de posse do Estado, foi feito leilão público, aberto, com preço mínimo. A proposta que alcançou esse preço mínimo foi a proposta vencedora", disse o governador.
"Mesmo assim, estou querendo ter informações mais objetivas e mais profundas sobre o encaminhamento dessa negociação. Lamento apenas que o Estado não tenha feito um bom negócio."
Na época da venda dos créditos do Banco Open, liquidado em maio de 1995, já estava na reta final o processo da liquidação da instituição, que tinha o governo de Minas como principal credor (30,7% dos créditos da massa falida).
Quem lucrou foi a MPL Asset Management, que é registrada em um paraíso fiscal, em nome do brasileiro Antonio Pinheiro Maciel. A sede da empresa, indicada em documentos da MPL, fica em Nova York. A empresa comprou os créditos em leilão.
Hoje, a liderança do bloco PT/PC do B na Assembléia Legislativa deverá requerer à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária a convocação da presidente da MGI, Isabel Pereira de Souza, e do secretário da Fazenda, Simão Cirineu Dias, a quem a estatal está subordinada, para esclarecer a transação.
"A estatal diz que vendeu créditos em condições duvidosas, e nós queremos esclarecer o assunto, pois a justificativa apresentada pela diretoria da MGI deixa diversas dúvidas sobre a transação. Nós queremos saber se houve ou não prejuízo para o setor público", disse a líder do bloco, deputada Elisa Costa (PT), segundo sua assessoria.
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