08/03/2007 - 15h26

Segurança de Bush envolve vigilância e acompanhamento de troca de lençóis

da Ansa, em São Paulo

Todas as 485 suítes do Hotel Hilton Morumbi, onde se hospedará o presidente norte-americano, George W. Bush, estão reservadas para a comitiva dos Estados Unidos e "nenhum empregado pode entrar sem um credenciamento feito pelas autoridades", disse uma fonte que trabalha no mercado hoteleiro.

Na lista de acesso ao hotel estão incluídas cerca de 2.000 pessoas, entre empregados, taxistas e outros. Aqueles que tinham antecedentes criminais não receberam a autorização, segundo a informante, que ontem percorreu alguns dos 28 pavimentos do Hilton.

Às 6h de hoje militares e policiais de São Paulo redobraram a vigilância das imediações do hotel. Cerca de 4.000 agentes foram mobilizados em toda a cidade para a visita de menos de 24 horas do presidente, que ainda pode escolher outro local para se hospedar.

Segundo uma fonte, a vista da suíte presidencial, onde Bush deve se hospedar, dá para a avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini e a marginal Pinheiros, assim o presidente e sua mulher Laura poderão ver "quase toda a marginal, além de duas favelas localizadas a poucas quadras".

Segundo a mesma fonte, a bebida e alimentos que o presidente irá consumir provêem dos Estados Unidos e os lençóis da cama presidencial, novos, foram lavados sob supervisão de agentes norte-americanos, que estão permanentemente no interior do edifício.

Além disso, o espaço aéreo em torno do hotel está vetado pela Força Aérea Brasileira, o que impede a circulação de helicópteros na região. A chegada do avião presidencial Air Force One está prevista para as próximas horas, no aeroporto internacional de Guarulhos.

Leia mais

Kassab recepcionará presidente Bush no aeroporto

Direitos humanos estão na agenda de Bush no Brasil

Militantes do PSOL queimam boneco de Bush em frente ao Congresso

Plano anunciado por Bush para América Latina é reciclado

CET não divulgará rotas alternativas com visita de Bush a São Paulo

Especial

Enquete: O encontro entre Lula e Bush pode alavancar a produção do álcool brasileiro?