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11/04/2007
-
10h11
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quarta-feira o pedido oficial do governo do Rio de Janeiro para que as Forças Armadas atuem no Estado.
Lula disse que vai se reunir amanhã com o ministro da Defesa, Waldir Pires, e com os três comandantes das Forças Armadas para traçar uma estratégia de atuação no Rio.
Segundo ele, num primeiro momento, será feito o mapeamento das regiões para determinar qual o contingente necessário para combater a violência no Estado.
"O governador Sérgio Cabral [PMDB] me entregou hoje o ofício requisitando a contribuição das Forças Armadas no Rio. E amanhã de manhã me encontro com o ministro da Defesa e com os três comandantes das Forças para tomar uma decisão de forma ordenada e cuidadosa do que as Forças Armadas podem fazer para manter a segurança no Rio", disse o presidente.
Lula participou hoje da formatura de 4.700 jovens habilitados para atuar como guias cívicos nos Jogos Pan-Americanos 2007.
"O presidente recebeu muito bem o pedido e evidentemente vai se pronunciar depois de se reunir com os ministros das pastas adequadas", afirmou Cabral. Questionado sobre o contingente necessário para manter a segurança no Estado, ele evitou comentar.
Crime
O governador do Rio afirmou que pediria a Lula a presença das Forças Armadas no Estado no enterro do policial militar Guaracy de Oliveira Costa, 28, que trabalhava na segurança pessoal de Cabral e de sua família.
Costa morreu na madrugada da última segunda-feira. Na manhã de domingo, ele havia sido abordado por criminosos quando ia trabalhar em seu Palio. O policial teria reagido ao assalto e foi atingido por seis tiros --no rosto, braço, mão, tórax, punho e barriga. Levado ao hospital Salgado Filho, ele passou por cirurgias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A arma e o carro do PM foram levados pelos criminosos.
Caso João Hélio
Em 7 de fevereiro, um crime no Rio provocou reações de diversos setores da sociedade. O garoto João Hélio estava com a mãe e a irmã, Aline, 14, quando o carro deles foi parado por criminosos, em Oswaldo Cruz (zona norte do Rio).
Rosa e a filha conseguiram sair mas, quando a mãe tentava retirar o menino do carro, os ladrões aceleraram e ele ficou pendurado do lado de fora, preso ao cinto de segurança. João foi arrastado durante 15 minutos, cerca de 7 km.
Os criminosos percorreram 14 ruas de quatro bairros antes de parar, em Cascadura. O corpo do menino foi achado dilacerado.
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Lula recebe pedido oficial para que Forças Armadas atuem no Rio
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da Folha Online, no Rio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quarta-feira o pedido oficial do governo do Rio de Janeiro para que as Forças Armadas atuem no Estado.
Lula disse que vai se reunir amanhã com o ministro da Defesa, Waldir Pires, e com os três comandantes das Forças Armadas para traçar uma estratégia de atuação no Rio.
Segundo ele, num primeiro momento, será feito o mapeamento das regiões para determinar qual o contingente necessário para combater a violência no Estado.
"O governador Sérgio Cabral [PMDB] me entregou hoje o ofício requisitando a contribuição das Forças Armadas no Rio. E amanhã de manhã me encontro com o ministro da Defesa e com os três comandantes das Forças para tomar uma decisão de forma ordenada e cuidadosa do que as Forças Armadas podem fazer para manter a segurança no Rio", disse o presidente.
Lula participou hoje da formatura de 4.700 jovens habilitados para atuar como guias cívicos nos Jogos Pan-Americanos 2007.
"O presidente recebeu muito bem o pedido e evidentemente vai se pronunciar depois de se reunir com os ministros das pastas adequadas", afirmou Cabral. Questionado sobre o contingente necessário para manter a segurança no Estado, ele evitou comentar.
Crime
O governador do Rio afirmou que pediria a Lula a presença das Forças Armadas no Estado no enterro do policial militar Guaracy de Oliveira Costa, 28, que trabalhava na segurança pessoal de Cabral e de sua família.
Costa morreu na madrugada da última segunda-feira. Na manhã de domingo, ele havia sido abordado por criminosos quando ia trabalhar em seu Palio. O policial teria reagido ao assalto e foi atingido por seis tiros --no rosto, braço, mão, tórax, punho e barriga. Levado ao hospital Salgado Filho, ele passou por cirurgias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A arma e o carro do PM foram levados pelos criminosos.
Caso João Hélio
Em 7 de fevereiro, um crime no Rio provocou reações de diversos setores da sociedade. O garoto João Hélio estava com a mãe e a irmã, Aline, 14, quando o carro deles foi parado por criminosos, em Oswaldo Cruz (zona norte do Rio).
Rosa e a filha conseguiram sair mas, quando a mãe tentava retirar o menino do carro, os ladrões aceleraram e ele ficou pendurado do lado de fora, preso ao cinto de segurança. João foi arrastado durante 15 minutos, cerca de 7 km.
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