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17/04/2007
-
15h59
da Folha Online
A Justiça do Mato Grosso determinou ontem que o ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, conhecido como "Comendador", seja submetido a júri popular em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Ele é acusado de mandar matar de três adolescentes, em 2001.
Arcanjo já cumpre pena em Cuiabá. Ele foi condenado a 44 anos de prisão por contrabando, porte ilegal de armas, homicídio, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Conhecido por seu envolvimento no jogo do bicho no Mato Grosso, Arcanjo prestou depoimento na CPI dos Bingos em maio de 2006, quando negou ser dono de bingos e participar de esquema de lavagem de dinheiro.
Segundo denúncia do Ministério Público do Estado, Arcanjo teria mandado matar, em 2001, três rapazes que teriam ao assaltado uma banca do jogo do bicho em Cuiabá. A banca pertenceria a Arcanjo, que teria encomendado o crime como forma de comprovar seu poder na cidade, segundo a acusação.
Dono de um patrimônio de cerca de R$ 400 milhões, como ele admite, Arcanjo garante que ficou rico no garimpo de ouro no norte do Mato Grosso. Na década de 80, ele teria vendido 480 kg de ouro.
A decisão de levar Arcanjo a júri popular foi da juíza Maria Erotides Kneip Macedo, presidente do Tribunal do Júri Várzea Grande. Em seu despacho, a juíza também manteve a prisão provisória de Arcanjo.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre João Arcanjo Ribeiro
Justiça determina que João Arcanjo seja submetido a júri popular
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A Justiça do Mato Grosso determinou ontem que o ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, conhecido como "Comendador", seja submetido a júri popular em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Ele é acusado de mandar matar de três adolescentes, em 2001.
Arcanjo já cumpre pena em Cuiabá. Ele foi condenado a 44 anos de prisão por contrabando, porte ilegal de armas, homicídio, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Conhecido por seu envolvimento no jogo do bicho no Mato Grosso, Arcanjo prestou depoimento na CPI dos Bingos em maio de 2006, quando negou ser dono de bingos e participar de esquema de lavagem de dinheiro.
Segundo denúncia do Ministério Público do Estado, Arcanjo teria mandado matar, em 2001, três rapazes que teriam ao assaltado uma banca do jogo do bicho em Cuiabá. A banca pertenceria a Arcanjo, que teria encomendado o crime como forma de comprovar seu poder na cidade, segundo a acusação.
Dono de um patrimônio de cerca de R$ 400 milhões, como ele admite, Arcanjo garante que ficou rico no garimpo de ouro no norte do Mato Grosso. Na década de 80, ele teria vendido 480 kg de ouro.
A decisão de levar Arcanjo a júri popular foi da juíza Maria Erotides Kneip Macedo, presidente do Tribunal do Júri Várzea Grande. Em seu despacho, a juíza também manteve a prisão provisória de Arcanjo.
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