Publicidade
Publicidade
18/04/2007
-
13h12
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal considera já ter reunido elementos suficientes para pedir a prisão preventiva dos 25 presos na sexta-feira passada durante a Operação Hurricane (furacão, em inglês). O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou ontem a prorrogação da prisão temporária deles por mais cinco dias.
Fontes da PF dizem que o pedido da prisão preventiva será de 30 dias. Para a PF, há elementos que comprovam a ligação dos 25 presos com uma organização criminosa especializada na compra de sentenças judiciais para favorecer a máfia de jogos.
A PF avalia que precisará de pelo menos mais dez dias para concluir a análise das duas toneladas de documentos apreendidos com os acusados. Esse prazo considera que os 20 policiais envolvidos na investigação irão trabalhar todos os dias, das 9h às 21h.
A operação atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, quadrilha e lavagem de dinheiro.
Entre os presos estão o ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.
A operação prendeu ainda o delegado da PF em Niterói (RJ), Carlos Pereira; e a delegada da PF Susie Pinheiro, que atuava temporariamente como corregedora-geral da ANP (Agência Nacional de Petróleo), além do delegado da PF aposentado Luiz Paulo Dias de Mattos.
O inquérito que investigou o esquema e culminou na operação foi presidido pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cezar Peluso, devido ao envolvimento de autoridades que têm foro privilegiado. Os mandados de prisão foram emitidos a pedido do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza.
Há ainda um grupo de suspeitos ligados à cúpula do Carnaval do Rio. São eles o presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), Ailton Guimarães Jorge, chamado de capitão Guimarães; um sobrinho dele, identificado como Júlio Guimarães; o presidente do conselho da Liesa e presidente de honra da Beija-Flor de Nilópolis, Aniz Abraão David; além o bicheiro Antonio Petrus Kalil, o Turcão, de Niterói.
Máfia dos combustíveis
A PF deve ainda anexar ao processo as denúncias contra Carreira Alvim e Siqueira Regueira. Eles são acusados de envolvimento com a máfia dos combustíveis. O inquérito contra eles está no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Leia mais
PF pára e investigações sobre máfia de jogos atrasam
Procurador vê indícios de que ministro do STJ levou propina
Blog do Josias: Máfia comandou esquema de caixa dois eleitoral
Juiz admite existência de esquema de venda de sentença, diz PF
Veja vídeo da PF da apreensão do dinheiro em megaoperação
Especial
Veja fotos da apreensão feita pela PF na Operação Hurricane
Leia mais sobre a Operação Hurricane
PF vai pedir a prisão preventiva de acusados em megaoperação
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal considera já ter reunido elementos suficientes para pedir a prisão preventiva dos 25 presos na sexta-feira passada durante a Operação Hurricane (furacão, em inglês). O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou ontem a prorrogação da prisão temporária deles por mais cinco dias.
Fontes da PF dizem que o pedido da prisão preventiva será de 30 dias. Para a PF, há elementos que comprovam a ligação dos 25 presos com uma organização criminosa especializada na compra de sentenças judiciais para favorecer a máfia de jogos.
A PF avalia que precisará de pelo menos mais dez dias para concluir a análise das duas toneladas de documentos apreendidos com os acusados. Esse prazo considera que os 20 policiais envolvidos na investigação irão trabalhar todos os dias, das 9h às 21h.
A operação atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, quadrilha e lavagem de dinheiro.
Entre os presos estão o ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.
A operação prendeu ainda o delegado da PF em Niterói (RJ), Carlos Pereira; e a delegada da PF Susie Pinheiro, que atuava temporariamente como corregedora-geral da ANP (Agência Nacional de Petróleo), além do delegado da PF aposentado Luiz Paulo Dias de Mattos.
O inquérito que investigou o esquema e culminou na operação foi presidido pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cezar Peluso, devido ao envolvimento de autoridades que têm foro privilegiado. Os mandados de prisão foram emitidos a pedido do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza.
Há ainda um grupo de suspeitos ligados à cúpula do Carnaval do Rio. São eles o presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), Ailton Guimarães Jorge, chamado de capitão Guimarães; um sobrinho dele, identificado como Júlio Guimarães; o presidente do conselho da Liesa e presidente de honra da Beija-Flor de Nilópolis, Aniz Abraão David; além o bicheiro Antonio Petrus Kalil, o Turcão, de Niterói.
Máfia dos combustíveis
A PF deve ainda anexar ao processo as denúncias contra Carreira Alvim e Siqueira Regueira. Eles são acusados de envolvimento com a máfia dos combustíveis. O inquérito contra eles está no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice