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23/04/2007 - 12h42

Berzoini diz que há grupo do PT descontente com divisão de cargos no governo

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da Folha Online

O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), disse em entrevista para o site do PT que há setores do partido descontentes com a repartição de cargos no governo federal. Segundo ele, esses setores ainda não foram contemplados "no primeiro escalão do governo" e por isso seus integrantes estão irritados.

"Como nós buscamos um equilíbrio no relacionamento interno, o ideal é que nós possamos fazer isso em conjunto com o governo, evidentemente dentro do que se poderia chamar de cota do PT, se é que há cota do PT. Evidentemente os setores que estão se sentindo menos representados estão irritados, estão reivindicando, e isso é natural", disse ele na entrevista para o site do partido.

Berzoini diz esperar que o governo encontre uma solução para atender o grupo descontente. "Eventualmente o governo ainda não encontrou uma solução para atender essa reivindicação, mas acredito que podemos evoluir para resolvê-la. Eu espero que o governo tenha sensibilidade em relação a isso."

O presidente do PT admitiu ainda que a demora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para distribuir os cargos de segundo escalão acaba gerando ansiedade nos partidos aliados. "Obviamente, a demora gera ansiedades. Não só no PMDB, mas em todos os partidos, inclusive no PT. Então o ideal é que possamos concluir no espaço mais breve possível, até porque tem uma questão política e outra administrativa. A ausência de definição leva muitos setores do governo a terem um ritmo inferior ao desejado."

CPI do Apagão

Berzoini criticou a tentativa da oposição de criar duas CPIs (comissões parlamentares de inquérito) para investigar o chamado apagão aéreo --uma funcionaria na Câmara e a outra no Senado. "Não [faz sentido ter duas CPIs]. Na verdade temos que trabalhar com a lógica da governabilidade. Acho que o melhor instrumento para esse caso específico não é a CPI, mas caso ela venha a ocorrer, tem que ser tratada com o máximo de responsabilidade."

"É um direito da oposição lutar por instrumentos de fiscalização em relação ao Poder Executivo. O que nós acreditamos é que, a própria oposição terá mais vantagens em sua relação com a opinião pública se adotar uma política mais responsável. A irresponsabilidade não agrada o eleitor."

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