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24/04/2007
-
22h22
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira --ao chegar para jantar com a bancada de deputados do PT-- que "não é verdade" que esteja privilegiando setores do partido na composição do segundo escalão do seu governo.
Ele sugeriu que o problema, muitas vezes, é que os partidos indicam pessoas que não têm competência técnica para assumir determinados cargos. E ironizou: "Se alguém está se queixando, lamento profundamente."
O presidente observou que a distribuição dos cargos no segundo escalão não é sua função, mas dos ministros. "Eu não discuto cargos dentro do governo, discuto ministério. Os partidos têm os ministros da área, que se reúnam com eles e discutam."
E continuou: "Não cabe aos partidos indicar pessoas para cargos administrativos se as pessoas não tiverem combinação de competência técnica que o Estado precisa para ser administrado."
Sobre sua relação com o PT, o presidente minimizou as divergências e disse que elas são naturais. "O PT sempre esteve afinado comigo e eu com o PT. As divergências fazem parte da história do PT e para quem acompanha a história do partido, o que muitas vezes parece absurdo, para nós é o exercício da democracia", disse.
O presidente ressaltou que para ele coalizão não é sinônimo de submissão. "Quando faço coalizão, não peço aos partidos submissão, mas compreensão para aquilo que é importante", afirmou.
Bingos e CPI do Apagão Aéreo
O presidente comentou ainda sobre as investigações da Polícia Federal que descobriu a compra de liminares para manter funcionando casas de bingos.
"Mandei uma medida provisória para o Congresso em 2004 extinguindo o jogo que foi derrotado no Senado. Agora, a PF apenas cumpre a lei existente que proíbe as máquinas", disse.
Questionado sobre a CPI do Apagão Aéreo, o presidente se restringiu a dizer que este "é um problema do Congresso". Amanhã, o Supremo Tribunal Federal deve decidir se a Câmara será obrigada a criar a CPI.
Cardápio
O presidente chegou para o encontro vestido de maneira informal. Com jaqueta jeans e calça branca, Lula acabou estimulando os deputados petistas a também relaxarem no visual. A maioria tirou a gravata.
No jantar será oferecido filé ao molho de champanhe, frango ao molho de alho-poró e ravióli. Cada deputado pagou R$ 70 para participar.
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira --ao chegar para jantar com a bancada de deputados do PT-- que "não é verdade" que esteja privilegiando setores do partido na composição do segundo escalão do seu governo.
Ele sugeriu que o problema, muitas vezes, é que os partidos indicam pessoas que não têm competência técnica para assumir determinados cargos. E ironizou: "Se alguém está se queixando, lamento profundamente."
O presidente observou que a distribuição dos cargos no segundo escalão não é sua função, mas dos ministros. "Eu não discuto cargos dentro do governo, discuto ministério. Os partidos têm os ministros da área, que se reúnam com eles e discutam."
E continuou: "Não cabe aos partidos indicar pessoas para cargos administrativos se as pessoas não tiverem combinação de competência técnica que o Estado precisa para ser administrado."
Sobre sua relação com o PT, o presidente minimizou as divergências e disse que elas são naturais. "O PT sempre esteve afinado comigo e eu com o PT. As divergências fazem parte da história do PT e para quem acompanha a história do partido, o que muitas vezes parece absurdo, para nós é o exercício da democracia", disse.
O presidente ressaltou que para ele coalizão não é sinônimo de submissão. "Quando faço coalizão, não peço aos partidos submissão, mas compreensão para aquilo que é importante", afirmou.
Bingos e CPI do Apagão Aéreo
O presidente comentou ainda sobre as investigações da Polícia Federal que descobriu a compra de liminares para manter funcionando casas de bingos.
"Mandei uma medida provisória para o Congresso em 2004 extinguindo o jogo que foi derrotado no Senado. Agora, a PF apenas cumpre a lei existente que proíbe as máquinas", disse.
Questionado sobre a CPI do Apagão Aéreo, o presidente se restringiu a dizer que este "é um problema do Congresso". Amanhã, o Supremo Tribunal Federal deve decidir se a Câmara será obrigada a criar a CPI.
Cardápio
O presidente chegou para o encontro vestido de maneira informal. Com jaqueta jeans e calça branca, Lula acabou estimulando os deputados petistas a também relaxarem no visual. A maioria tirou a gravata.
No jantar será oferecido filé ao molho de champanhe, frango ao molho de alho-poró e ravióli. Cada deputado pagou R$ 70 para participar.
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