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30/04/2007 - 06h07

Frias confiava no Brasil, diz Lula; veja repercussão da morte do publisher da Folha

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da Folha de S.Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 61, afirmou que o Brasil perde um de seus "mais lúcidos e destacados homens de imprensa" com a morte ontem do empresário Octavio Frias de Oliveira.

"Responsável pela modernização do jornal Folha de S.Paulo e pela sua transformação num dos mais importantes órgãos de comunicação do país, o dr. Frias tinha uma personalidade marcante e cativante, que unia simplicidade, dinamismo, inteligência e confiança no Brasil", afirmou o presidente.

"Conheci-o nos anos difíceis em que lutávamos para superar o autoritarismo e reconquistar a democracia. Desde aquela época, ficamos amigos. Tinha por ele grande respeito e carinho. São esses sentimentos que, nesse momento, em meu nome e no do povo brasileiro, quero transmitir à sua família e aos colaboradores e leitores do Grupo Folha."

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, 75, lamentou a perda de um amigo. "Perdi um amigo e o Brasil, um homem de coragem. Conheci o Frias nos anos difíceis do período autoritário e pude acompanhá-lo de perto durante muitos anos. Sempre o vi inquieto e preservando a independência da Folha, que, junto com a família, era sua grande paixão."

JOSÉ SERRA, 65, governador de São Paulo:
"São tantas as coisas boas a dizer sobre o seu Frias: sua inteligência, sua obra como criador e editor de um grande jornal, suas convicções democráticas, sua capacidade para combinar as virtudes da coragem e da prudência, sua impecável cortesia e objetividade nas relações pessoais e profissionais. Era um grande amigo, um conselheiro franco."

JOSÉ ALENCAR, 75, vice-presidente da República:
"É uma perda irreparável. Era uma figura notável."

JOSÉ SARNEY, 77, ex-presidente e senador (PMDB-AP):
"Perde o Brasil o seu maior e mais digno construtor de nossa imprensa moderna. Ele era uma criatura do nosso tempo que marcava com sua coragem, seu civismo e seu patriotismo."

RENAN CALHEIROS, 51, presidente do Senado (PMDB-AL):
"Em nome do Senado, lamento a morte do dr. Frias. Ele não era apenas um empreendedor. Era um homem à frente do seu tempo."

ARLINDO CHINAGLIA, 57, presidente da Câmara (PT-SP):
"Foi um empresário que entra para a história do Brasil como um empreendedor que, por ter uma visão muito além da comercial, transformou a Folha num dos maiores jornais do país."

AÉCIO NEVES, 47, governador de Minas Gerais (PSDB):
"O país perde um de seus homens de maior visão. Considero imensurável a contribuição que Octavio Frias deu à sociedade brasileira em seus mais diferenciados segmentos."

SÉRGIO CABRAL FILHO, 44, governador do Rio (PMDB):
"Foi um exemplo de homem de comunicação que sempre lutou para fazer do jornalismo brasileiro um dos mais respeitados do mundo."

YEDA CRUSIUS, 62, governadora do Rio Grande do Sul (PSDB):
"Foi um empreendedor, que escreveu a história da imprensa com toda uma cultura de responsabilidade. Isso só se faz quando se tem coragem. O legado dele tem o seu tamanho."

ANTONIO CANDIDO, crítico literário
"Como antigo colaborador da Folha, desde os anos de 1940, lamento profundamente a morte de um homem que soube manter as suas tradições em alto nível".

JOÃO SAYAD, 61, secretário estadual de Cultura:
"Vamos sentir muita falta de uma pessoa tão querida, tão cheia de energia. Um exemplo para todos nós. É o que estou sentindo."

GILBERTO KASSAB, 46, prefeito de São Paulo (DEM):
"Seu Frias deixa um exemplo a ser seguido, um homem que construiu um órgão de comunicação que é referência para todos os brasileiros, que ajudou a construir a democracia."

CESAR MAIA, 61, prefeito do Rio de Janeiro (DEM):
"Jornalismo no Brasil se confundia com Octavio Frias. A inovação, a coragem e a criatividade que passou às gerações que com ele conviveram e que irão sucedê-lo é um exemplo muito difícil de ser copiado."

PAULO MALUF, 75, deputado federal (PP-SP), ex-prefeito e ex-governador de São Paulo:
"Conheci Octavio Frias de Oliveira em 1957, parece que foi ontem. Era um homem perfeito: ético e corajoso ao extremo. Inaugurou uma nova forma de jornalismo no Brasil, de ouvir todos os lados. Fez um jornal pluralista para que o leitor formasse seu ponto de vista."

GERALDO ALCKMIN, 54, médico e ex-governador de São Paulo:
"Com muita coragem, grande amor ao Brasil e invejável visão de futuro, Octavio Frias de Oliveira soube colocar seu nome com o relevo merecido entre os defensores da imprensa independente e da democracia."

MARTA SUPLICY, 62, ministra do Turismo e ex-prefeita de SP (PT):
"É com tristeza que recebo a notícia da sua morte. Quero expressar meu respeito ao grande homem que foi, e transmitir meus sentimentos à família."

TARSO GENRO, 60, ministro da Justiça (PT):
"Foi uma grande personalidade da história política e jornalística do nosso país. Acolheu nas páginas da Folha toda a diversidade política e ideológica brasileira."

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES, 79, senador (DEM-BA):
"Octavio Frias de Oliveira marcou uma posição de grande destaque na imprensa brasileira e ninguém o ultrapassou na maneira educada, cortês e sincera de tratar não só os políticos, mas qualquer brasileiro."

TASSO JEREISSATI, 58, presidente do PSDB:
"O Frias representa o jornalismo feito com independência e liberdade. Realmente, significa a perda de um dos nomes mais ilustres da imprensa e da recente história brasileiras."

HENRIQUE MEIRELLES, 61, presidente do Banco Central:
"A dedicação e o amor do dr. Frias ao jornalismo brasileiro e à construção do Grupo Folha permanecerão como exemplo a ser seguido por todos que prezam a liberdade de imprensa e a democracia."

ELLEN GRACIE, 59, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal):
"Octavio Frias foi um marco no jornalismo brasileiro. Em meu nome e em nome do STF lamento essa grande perda. Frias foi um exemplo de atitudes corretas e de grande rigor com os fatos, sempre com muita ética na prática do jornalismo. Ele deixa um exemplo de coerência para todos nós."

MARCO AURÉLIO MELLO, 60, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral):
"Ele era um amante do jornalismo informativo e independente. Sua trajetória foi fundamental para a democracia. O que ele plantou no Brasil em termos de jornalismo continuará frutificando."

IVES GANDRA MARTINS, 72, professor de Direito Constitucional:
"Perdemos um dos maiores símbolos da democracia e da liberdade. Tinha o bom senso dos sábios. Uma das três grandes figuras da imprensa mundial do século 20 e 21."

CEZAR BRITTO, 45, presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil):
"Sua morte não desfalca apenas a imprensa. Desfalca o país inteiro. Seu Frias foi um grande brasileiro --um cidadão na acepção plena da palavra."

PAULO SKAF, 51, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo):
"O Brasil perde um dos seus mais importantes empresários. A comunicação perde um líder que soube somar ética, qualidade e coragem. Que seu exemplo de vida sirva para sempre na construção de um futuro melhor para todos."

JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI, 57, presidente da Petrobras:
"O jornalismo perde um de seus grandes líderes, que comandou em momentos distintos da conjuntura nacional o grande veículo que é a Folha."

MARIA CONCEIÇÃO TAVARES, 77, economista e ex-deputada:
"Sinto muito a morte do doutor Frias. O maior diretor de jornal que conheci em minha vida. Acho que os profissionais da velha guarda sentirão como eu a perda desse grande jornalista."

LÁZARO DE MELLO BRANDÃO, 80, presidente do Conselho de Administração do Bradesco:
"É uma perda profunda para nós, seus amigos, a sociedade e o Brasil, pelo trabalho que realizou no sentido de construir um grande jornal que orientou e mostrou caminhos de construção da democracia."

JORGE GERDAU JOHANNPETER, 70, presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau:
"Octavio Frias de Oliveira foi um inovador na imprensa brasileira. Contribuiu muito para a democracia e a livre discussão de idéias."

RAUL CUTAIT, 56, médico gastroenterologista, professor da Faculdade de Medicina da USP:
"Eu tinha uma grande admiração por ele como pessoa e como jornalista. Era de uma vivacidade e de uma curiosidade muito grandes."

ANTÔNIO ERMÍRIO DE MORAES, 77, empresário, presidente do grupo Votorantim:
"O sr. Frias era amigo do meu pai. Homem sério, competente e também de uma extrema delicadeza. Perdemos não só um grande jornalista mas um grande brasileiro. Era como um pai para mim. Uma pessoa correta, sincera, séria e muito alegre também. Em momentos difíceis, dizia 'não fique amedrontado, o Brasil é um grande país'. Viveu para o trabalho. Lamento profundamente."

DOM ODILO SCHERER, 57, arcebispo de São Paulo:
"Lamento muito, é uma notícia dolorosa. Quero manifestar minha solidariedade com todos os membros da Folha, com a direção e, antes de tudo, com a família do seu Frias. Quero manifestar também a minha solidariedade a todos os que se beneficiaram de seu trabalho, todos os trabalhadores, todos os jornalistas, todas as pessoas da Folha de S.Paulo. Peço a Deus que olhe pelo seu Frias e o acolha também no seu reino."

ROBERTO CIVITA, presidente do Conselho Administrativo do Grupo Abril e da Editora Abril
"Era um patriota, um democrata, um homem de grande visão empresarial e um dos maiores inovadores da imprensa brasileira."

RUY MESQUITA, acionista, membro do Conselho de Administração e diretor de Opinião do Grupo Estado
"Foi o homem que transformou a Folha no jornal de opinião que é hoje. Mesmo sendo concorrentes, tive o privilégio de ser sempre seu amigo."

SILVIO SANTOS proprietário do SBT
"Ele era um admirador do meu trabalho porque via em mim um homem tão esforçado quanto ele."

JOÃO CARLOS SAAD, presidente do Grupo Bandeirantes
"Ele foi um homem que dedicou toda a sua vida ao trabalho

JAIME SIROTSKY, presidente do Conselho de Administração do grupo RBS
"Ele fez com que a Folha se tornasse um jornal reconhecido. E teve a sorte de que seus filhos se interessassem pelo negócio."

MAURÍCIO AZÊDO, jornalista, presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa)
"Embora eu não o tenha conhecido pessoalmente, sempre reconheci nele o pluralismo."

BORIS CASOY, âncora da TV JB
"Foi uma figura ímpar, um empresário de rara visão. Frias tinha um forte compromisso com o Brasil e sua gente."

ALBERTO DINES, editor do "Observatório da Imprensa"
"Não tinha vinculação com o jornalismo, mas deu uma contribuição indelével para a imprensa nacional."

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