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02/05/2007
-
09h03
da Folha de S.Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva livrou-se ontem de constrangimento ao faltar, pela primeira vez em 27 anos, à Missa do Trabalhador, em São Bernardo. Além de um sermão repleto de críticas à política econômica, a cerimônia foi marcada por um protesto de funcionários da vizinha cidade de Diadema, administrada pelo petista José Filippi.
Designados representantes de Lula, o ministro da Previdência, Luiz Marinho, e a ministra do Turismo, Marta Suplicy, não só foram cercados por grevistas mas ouviram a dura pregação do vigário-geral da diocese do ABC, Roberto Alves Marangon, segundo o qual "o desemprego ainda é uma ferida". Ele disse ainda que via a dignidade se esvair das mãos dos atores "deste novo Brasil".
Ao lembrar o papel histórico da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem --refúgio dos metalúrgicos durante as greves de 70--, Marangon disse que, mais uma vez, clamavam aos céus alertando os poderes públicos. No passado, resistindo à opressão. "Hoje, por vozes que continuam clamando por dignidade e direitos que aos poucos vemos se esvaindo das mãos daqueles que foram os protagonistas deste novo Brasil que idealizamos", afirmou.
O presidente Lula passou o dia no Palácio da Alvorada com familiares. Pela manhã, jogou futebol com convidados.
Sob aplausos, Marangon cobrou a promoção do desenvolvimento. "Faz-se necessário ir além do liberalismo que tem no livre mercado ou na livre troca a sua lei maior".
Marinho, que recebeu os grevistas, disse que relatará a Lula que a homília foi o reconhecimento de suas ações. "Estamos no rumo certo". O secretário de Administração de Diadema, Donisete Fernandes, disse que uma comissão foi montada para negociação com grevistas. Mas a prefeitura não abre mão de desconto de 9 dos 15 dias de paralisação.
O senador Eduardo Suplicy (SP) sentou-se ao lado de Marta durante a missa, que reuniu cerca de 1.500 pessoas.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva livrou-se ontem de constrangimento ao faltar, pela primeira vez em 27 anos, à Missa do Trabalhador, em São Bernardo. Além de um sermão repleto de críticas à política econômica, a cerimônia foi marcada por um protesto de funcionários da vizinha cidade de Diadema, administrada pelo petista José Filippi.
Designados representantes de Lula, o ministro da Previdência, Luiz Marinho, e a ministra do Turismo, Marta Suplicy, não só foram cercados por grevistas mas ouviram a dura pregação do vigário-geral da diocese do ABC, Roberto Alves Marangon, segundo o qual "o desemprego ainda é uma ferida". Ele disse ainda que via a dignidade se esvair das mãos dos atores "deste novo Brasil".
Ao lembrar o papel histórico da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem --refúgio dos metalúrgicos durante as greves de 70--, Marangon disse que, mais uma vez, clamavam aos céus alertando os poderes públicos. No passado, resistindo à opressão. "Hoje, por vozes que continuam clamando por dignidade e direitos que aos poucos vemos se esvaindo das mãos daqueles que foram os protagonistas deste novo Brasil que idealizamos", afirmou.
O presidente Lula passou o dia no Palácio da Alvorada com familiares. Pela manhã, jogou futebol com convidados.
Sob aplausos, Marangon cobrou a promoção do desenvolvimento. "Faz-se necessário ir além do liberalismo que tem no livre mercado ou na livre troca a sua lei maior".
Marinho, que recebeu os grevistas, disse que relatará a Lula que a homília foi o reconhecimento de suas ações. "Estamos no rumo certo". O secretário de Administração de Diadema, Donisete Fernandes, disse que uma comissão foi montada para negociação com grevistas. Mas a prefeitura não abre mão de desconto de 9 dos 15 dias de paralisação.
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