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10/05/2007 - 09h46

MST arranca eucaliptos de assentamento do Rio Grande do Sul

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da Agência Folha, em Porto Alegre

Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) arrancaram ontem mudas de eucalipto plantadas por 14 famílias em assentamento do próprio movimento, em Pinheiro Machado (a 362 km de Porto Alegre).

As famílias que plantaram eucalipto aderiram ao Programa Poupança Florestal, da VCP (Votorantim Celulose e Papel), mas a liberação deste tipo de plantio ainda está em análise pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

Há 20 dias, o Incra no Rio Grande do Sul notificou os assentados que assinaram contrato com a empresa por não ter sido avisada sobre as negociações, o que poderia implicar na perda dos lotes.

A direção do MST determinou que as mudas fossem arrancadas, com base na notificação do Incra e também por não concordar com o cultivo de eucalipto nos assentamentos.

O coordenador do MST na região de Pinheiro Machado, Gilson Rodrigues, disse que as terras conquistadas para reforma agrária devem priorizar a produção de alimentos. "A maioria das famílias está respeitando a decisão e arrancando as mudas por conta própria", afirmou.

Rodrigues calcula que 50 hectares de plantações de eucaliptos tenham sido destruídos.

Hoje, o MST irá retirar mudas de eucalipto de um assentamento em Piratini (347 km de Porto Alegre). Em março, o movimento exigiu a retirada de eucaliptos de assentamento em Pedro Osório (337 km de Porto Alegre).

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